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Os planos de saúde com mais 

 

reclamações na ANS

 

10 das 38 operadoras de planos de saúde que tiveram a venda de planos de saúde suspensos pela ANS figuram na lista das empresas mais reclamadas no órgão nos seis meses terminados em agosto


                         zy data-oPelo site da ANS é possível pesquisar sobre a qualidade dos planos de saúde
                                            São Paulo – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou, na última terça-feira, uma lista de 301 planos de saúde, de 38 operadoras, que tiveram as vendas suspensas em razão de descumprimento de prazos estabelecidos para atendimento médico, realização de exames e internações. De todas essas empresas de planos de saúde, dez estão na lista das 20 operadoras de planos de saúde de grande porte com maior índice de reclamações na ANS em agosto (data do último dado).

Leia Mais             

Algumas dessas operadoras  de planos de saúde suspensas e presentes na lista das mais reclamadas da ANS também estiveram entre as mais reclamadas do Procon-SP no primeiro semestre do ano. A venda dos planos de saúde ficará suspensa a partir da próxima sexta-feira, dia 5, até que as empresas se adequem à Resolução 259, que determina prazos máximos para a marcação de consultas, exames e cirurgias (veja a lista completa dos planos de saúde com venda proibida).
Ao buscar um plano de saúde, além de checar a lista dos planos de saúde  suspensos, o consumidor pode ainda buscar outras informações no site da ANS, no caminho Planos de Saúde e Operadoras>Informações e Avaliações das Operadoras, localizado no menu superior da página principal.
Ali se encontram as seções “Consultar dados”, que permitem consultar as operadoras de planos de saúde com registro ativo, “Programa de Qualificação de Operadoras”, em que é possível consultar o índice de qualidade de cada operadora (IDSS) segundo avaliação da própria ANS, “Índice de Reclamações”, onde se encontra a lista completa de operadoras de planos de saúde mais reclamadas, e “Acreditação de Operadoras”, onde é possível consultar quais operadoras de planos de saúde já receberam certificações de entidades acreditadoras de instituições ligadas à saúde.
O IDSS está bastante defasado, pois o último dado data de 2010. O próximo índice, diz a ANS, deve sair ainda em outubro ou em novembro. Mas todos os meses a ANS libera o índice de reclamações das operadoras de planos de saúde com mais queixas no último mês e no período dos últimos 24 meses. O índice considera o porte e o número de beneficiários de cada operadora, constituindo-se no número médio de reclamações nos seis meses anteriores para cada 10.000 beneficiários. Para isso, divide-se o número de reclamações dos últimos seis meses pelo número de beneficiários do mesmo período, e multiplica-se o resultado por 10.000.
Veja nas próximas páginas as 20 operadoras de planos de saúde de grande e médio portes mais reclamadas na ANS. Aquelas que estão marcadas em vermelho foram algumas das que tiveram as vendas de planos suspensas:

 

Os planos de saúde com

mais reclamações na ANS

10 das 38 operadoras de planos de saúde que tiveram a venda de planos suspensos pela ANS figuram na lista das empresas mais reclamadas no órgão nos seis meses terminados em agosto

Grande porte

Leia Mais:


Razão Social (Registro ANS)
Índice em 01/08/2012
Reclamações em 6 meses

Média do setor
0,76
21.024
1
GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A (325074)
4,19
1.324
2
SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE (006246)
4,13
576
3
ITALICA SAÚDE LTDA (320889)
3,93
248
4
UNIMED PAULISTANA SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO (301337)
3,15
1.879
5
EXCELSIOR MED S/A (411051)
2,86
224
6
CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULO (303623)
2,83
183
7
SEISA SERVIÇOS INTEGRADOS DE SAÚDE LTDA. (338362)
2,57
304
8
PREVENT SENIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE LTDA (302147)
2,19
199
9
NOTRE DAME SEGURADORA S/A (006980)
2,13
177
10
GEAP FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL (323080)
2,09
757
11
GOLDEN CROSS ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA (403911)
2,05
1.154
12
CASA DE SAÚDE SÃO BERNARDO S/A (363766)
1,89
155
13
AMICO SAÚDE LTDA (306622)
1,85
1.345
14
UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DO RIO DE JANEIRO (393321)
1,65
821
15
GRUPO HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO LTDA (309222)
1,6
257
16
HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA (368253)
1,41
1.314
17
SANTA HELENA ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A. (355097)
1,38
146
18
MEMORIAL SAUDE LTDA (373010)
1,26
80
19
UNIMED-SÃO GONÇALO - NITERÓI - SOC.COOP.SERV.MED E HOSP LTDA (343731)
1,16
133
20
UNIMED DE FORTALEZA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA. (317144)
1,14
245

Operadoras | 03/10/2012 11:48
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Os planos de saúde com mais reclamações na ANS

10 das 38 operadoras que tiveram a venda de planos suspensos pela ANS figuram na lista das empresas mais reclamadas no órgão nos seis meses terminados em agosto

Médio porte

Leia Mais


Razão Social (Registro ANS)
Índice em 01/08/2012
Reclamações em 6 meses

Média do setor
0,63
5.180
1
OPERADORA IDEAL SAUDE LTDA. (412171)
14,56
793
2
REAL SAUDE LTDA EPP (381161)
7,77
233
3
UNIMED FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS COOPERATIVAS MÉDICAS DO CENTRO-OESTE E TOCANTINS (347361)
6,44
192
4
SAÚDE MEDICOL S/A. (309231)
5,85
97
5
VIVA PLANOS DE SAÚDE LTDA (412791)
5,54
85
6
HBC SAÚDE S/C LTDA. (414352)
4,97
66
7
UNIVERSAL SAUDE ASSISTENCIA MEDICA S.A. (348520)
4,59
238
8
UNIMED SALVADOR COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO (301311)
2,81
58
9
FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA (346926)
2,81
125
10
REAL SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICENCIA (352187)
2,78
46
11
AMEPLAN ASSISTÊNCIA MÉDICA PLANEJADA S/C LTDA (394734)
2,74
92
12
PLAMED PLANO DE ASSISTENCIA MEDICA LTDA (343463)
2,69
36
13
SOSAUDE ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR LTDA (410926)
2,65
78
14
CAMED OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE LTDA (416339)
2,53
145
15
ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÊNCIA E FILANTROPIA SÃO CRISTOVÃO (314218)
2,5
110
16
ESMALE ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAUDE LTDA. (395480)
2,38
35
17
CRUSAM CRUZEIRO DO SUL SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA S. A. (324698)
2,38
90
18
VIDA SAUDÁVEL S/C LTDA (411213)
2,34
50
19
SMS - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA (311405)
2,1
107
20
MULTICLÍNICAS ASSIST.MED. CIRURG. E HOSP. LTDA. (331490)
1,78
23



Planos  de saúde têm obrigação de conduzir pacientes 



para municípios que ofereça atendimento


Publicado Sexta-Feira, 28 de Setembro de 2012, às 07:48 | Portal Brasil


Resolução Normativa nº 259/2011 determina que a operadora é responsável pela condução do beneficiário a outro município caso não exista instituição médica credenciado no local onde reside


Divulgado nesta quarta-feira (26), pela Advocacia-Geral da União (AGU), que está assegurado na Justiça,

a validade da norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que trata sobre o transporte de

usuários de plano de saúde.


A Resolução Normativa nº 259/2011 determina que a operadora é responsável pela condução do

beneficiário a outro município caso não exista instituição médica credenciada no local onde reside.


A Unimed Gurupi (TO) Cooperativa de Trabalho Médico pretendia afastar as disposições da norma

alegando que a ANS excedeu o poder ao editar norma impondo alteração unilateral dos contratos e

aumentando os custos da relação contratual.


Em contestação, a Procuradoria Federal do Estado de Goiás (PF/TO) e a Procuradoria Federal junto à

Agência (PF/ANS) destacaram que a resolução foi editada no âmbito da atribuição regulatória e normativa

conferida à ANS pelas Leis nº 9.656/98 e nº 9.961/00. De acordo com as unidades da AGU, tais

legislações garantem aos usuários de planos privados de saúde benefícios de acesso e cobertura previstos

no regulamento do setor.


De acordo com os procuradores federais, a norma foi aprovada para estimular as operadoras de saúde a

promover o credenciamento de prestadores de serviços nos municípios que fazem parte de sua área de

cobertura e, com isso, garantir equilíbrio na relação de consumo estabelecida pelo contrato com o

beneficiário.


Além disso, as unidades da AGU afirmaram que a ANS editou a norma após a realização de estudos

técnicos e consulta pública em que sociedade e agentes do setor puderam opinar sobre a normativa.


A Vara Única de Gurupi de Tocantins acolheu integralmente os argumentos da AGU e julgou improcedente

o pedido da Unimed. "Não há irregularidade na expedição da Resolução, eis que decorrente do poder

normativo próprio da ANS, e não há que se falar em violação ao princípio da irretroatividade ou do ato

jurídico perfeito, mas sim na adequação da autora à nova disciplina regulamentada pela resolução".


Operadoras de planos de saúde terão

 


48h para justificar consultas negadas



A medida vale a partir de janeiro. Se as operadoras negarem consulta ou exame médico, elas terão que dar uma explicação por escrito.

Renata CapucciRio de Janeiro, RJ


A partir de janeiro, os planos de saúde – novos ou antigos – terão um prazo para justificar a negativa de fornecimento de qualquer serviço, seja um tratamento, exame, consulta ou cirurgia. A resposta terá que ser dada em até 48 horas por escrito, por meio de uma carta ou e-mail, se o consumidor solicitar. A operadora que se negar a prestar a informação ao paciente irá pagar uma multa. A medida vai beneficiar quase 49 milhões de brasileiros.
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Tudo será discutido a partir de quinta-feira (27) em uma consulta pública com a sociedade civil. "A nossa proposta é de que a negativa e a motivação da negativa seja informada ao consumidor em 48 horas. Caso a operadora não cumpra, ela pode sofrer uma multa de R$ 30 mil", orienta a diretora-adjunta de produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Carla Soares.
Segundo a Associação Paulista de Medicina, só no estado de São Paulo, planos de saúde deixaram de prestar algum tipo de serviço a seis milhões de pessoas, nos últimos dois anos.
“Eu acredito que o consumidor vai estar mais resguardado. Com a negativa por escrito tudo fica mais fácil, porque você vai realmente se informar se a negativa é lícita ou não. Se ela for considerada abusiva, você pode pleitear seus direitos na justiça”, explica a advogada de direito à saúde da OAB/RJ Melissa Pires.
A Fenasaúde, a federação que representa as 15 maiores operadoras de plano de saúde do país, acha que a medida é positiva, mas defende que ela seja flexível para que as operadoras possam avaliar com mais tempo as indicações dos médicos.


fonte jornal hoje











Despesas de planos de saúde devem aumentar 35% em 2030

Agência Brasil








Os gastos do setor de saúde suplementar no país devem aumentar 35% em 2030, na comparação com 2010, e passar de R$ 59 bilhões para R$ 80 bilhões. O motivo da alta é o crescimento  do número de beneficiários de planos de saúde, em especial os idosos. A estimativa faz parte de um estudo feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), apresentado hoje (27) durante o seminário internacional “Projeções do custo do envelhecimento no Brasil”, na capital paulista.
As estimativas foram projetadas com base em dois cenários considerando o “efeito demográfico puro” (sem aplicar indicador inflacionário) e levando em conta que os idosos realizam mais consultas do que bebês de até quatro anos e que o número de internações da população entre 60 e 69 anos é o dobro daquela com idade entre 40 e 49 ano.
No primeiro resultado, ao considerar a utilização de uma amostra de operadoras de planos individuais e a projetando para o conjunto de todo o mercado, concluiu-se que as despesas atingiriam R$ 83,1 bilhões em 2030 e, em 2050, saltariam para R$ 104,7 bilhões. No segundo cenário, o IESS considerou uma amostragem de operadoras de autogestão. A estimativa atingiu patamares ainda mais elevados e foi de R$ 87,6 bilhões em 2030 para R$ 117,5 bilhões, em 2050.
De acordo com o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, o envelhecimento da população não é ruim para o mercado da saúde suplementar, desde que haja equilíbrio financeiro entre os gastos e as receitas das operadoras. “Enxergamos uma grande oportunidade, mas que pode se tornar um risco. O problema não está em envelhecer, mas em não haver equilíbrio entre o valor cobrado e as despesas da área”, disse.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tinha em 2010 190,8 milhões de habitantes dos quais 11% com idade a partir de 60 anos. Para 2030, a estimativa do IBGE é que os idosos somem 19% da população de 216,4 milhões. O estudo do IESS, portanto, analisa o momento posterior ao chamado “bônus demográfico”, período em que a parcela da população em idade ativa é maior do que a da população dependente.
De acordo com os dados do instituto, a previsão é que o bônus demográfico termine entre 2020 e 2025, como resultado do crescimento mais acelerado da população idosa. O total de beneficiários de planos de saúde poderá crescer de 44 milhões de pessoas, em 2010, para 51 milhões, em 2030, se a atual “taxa de cobertura” (participação de beneficiários no total da população), que gira em torno de 20%,  for mantida.


Operadoras têm planos de saúde suspensos
Data de publicação: Terça-feira, 10/07/2012
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a comercialização de 268 planos de saúde de 37 operadoras. Estas encaixaram-se nos critérios estabelecidos pela ANS para a suspensão dos produtos já que foram reincidentes no não cumprimento da Resolução Normativa nº 259, que determina prazos máximos de atendimento para consultas, exames e cirurgias.
As operadoras foram notificadas e os produtos ficam proibidos de ser comercializados a partir de 13/07/2012 até a próxima avaliação trimestral, que será divulgada em setembro.
Os beneficiários que possuem planos cuja comercialização está sendo suspensa, não terão seu atendimento prejudicado. Ao contrário, para que o plano possa voltar a ser comercializado, é necessária a adequação, por parte da operadora de saúde, do acesso dos beneficiários à rede contratada, o que favorece aqueles que já estão no plano.
O consumidor que pretende contratar um plano de saúde poderá verificar se o registro deste produto corresponde a um plano com comercialização suspensa pela ANS. Esta informação pode ser acessada no sítio eletrônico da ANS, em: www.ans.gov.br, Planos de Saúde e Operadoras, Contratação e troca de plano.
Multas e medidas administrativas por descumprimento à norma
As operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos definidos pela ANS estão sujeitas a multas de R$ 80.000,00 ou de R$ 100.000,00 para situações de urgência e emergência. Em casos de descumprimento reiterado, as operadoras podem sofrer medidas administrativas, como a suspensão da comercialização de parte ou da totalidade dos seus planos de saúde e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos seus dirigentes.
Após tentar agendar o atendimento com os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados pelo plano e não conseguir dentro do prazo máximo previsto, o beneficiário deve entrar em contato com a operadora do plano para obter uma alternativa para o atendimento solicitado. Neste contato, o consumidor não deve esquecer de anotar o número de protocolo, que servirá como comprovante da solicitação feita.
Se a operadora não oferecer solução para o caso, o beneficiário deverá, tendo em mãos o número do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no sítio eletrônico da Agência (www.ans.gov.br) ou ainda, presencialmente, em um dos 12 Núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras.

Veja aqui a relação dos planos de saúde cuja comercialização foi proibida pela ANS para novos beneficiários 

Perguntas e respostas

1) Como a ANS poderá garantir que os produtos suspensos não serão comercializados?
A Agência Nacional de Saúde Suplementar, além de tomar conhecimento destas comercializações através das denúncias da sociedade, fará o acompanhamento através dos seus sistemas de informações. Caso se constate a comercialização de plano suspenso, além da multa de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), a ANS poderá tomar as demais medidas administrativas previstas na regulamentação como a instauração de direção técnica ou o afastamento dos dirigentes da operadora .

2) A operadora que tiver planos suspensos para comercialização poderá registrar novos produtos na ANS?
Sim. A operadora poderá registrar novos produtos na ANS e estes serão devidamente acompanhados no que se refere à garantia do cumprimento dos prazos de atendimento.
3) O que acontecerá com a operadora se além destes planos outros vierem a ser suspensos para comercialização pelo mesmo motivo?
Todos os planos da operadora estão sendo acompanhados periódica e continuamente em relação à garantia de atendimento aos prazos máximos estabelecidos pela ANS. Espera-se que a necessidade de cumprimento destes prazos estimule a construção de redes credenciadas adequadas à operação dos planos privados de assistência à saúde. Caso as operadoras não apresentem melhora no seu resultado,  além da suspensão de outros produtos poderá sofrer a medida administrativa de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos seus dirigintes.
4) O plano suspenso poderá voltar a ser comercializado pela operadora?
Sim. No período de avaliação subsequente, caso a operadora apresente melhora no seu resultado quando comparado ao resultado do período anterior, o produto poderá voltar a ser comercializado.

5) Quais foram os critérios para suspensão para comercialização dos produtos?
Foi levado em consideração o número de reclamações relacionadas à garantia de atendimento e a média dos beneficiários da operadora no período de avaliação. As operadoras que obtiveram resultado acima do ponto de corte estabelecido a partir dos dados do setor receberam, em cada avaliação trimestral, uma pontuação de 0 a 4. Aquelas que apresentaram a soma de 6 a 8 pontos em dois períodos de avaliação subsequentes, sendo a pontuação do segundo período igual ou maior que a pontuação do período anterior, poderão ser impedidas de comercializar os produtos reclamados.

Assuntos relacionados: clientes, saúde, hábitos saudáveis, programas, ans, dci

Adesões a programas de hábitos

saudáveis dos planos de saúde chegam a

1,2 milhão de clientes

RIO DE JANEIRO - O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Complementar...

Agência Brasil



RIO DE JANEIRO – Em um ano de vigência, cerca de 1,2 milhão de clientes de planos de saúde aderiram a ações de incentivo a adoção de hábitos saudáveis e de envelhecimento com qualidade desenvolvidos pelas próprias operadoras, chamado Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças. Em alguns casos, o usuário recebe um bônus, como desconto na mensalidade.
O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS). Os clientes que aderiram à iniciativa correspondem, no entanto, a aproximadamente 2,5% dos usuários de planos no país.
Das 760 ações ofertadas pelas operadoras, 157 incluem bonificação ou premiação aos clientes, como, por exemplo, descontos na mensalidade. “A ideia era mudarmos a visão do que pode ser ofertado pelos planos de saúde a seus usuários. É importante ofertar cuidado, tratamento, terapia, mas também é fundamental aplicar resoluções que aumentem os cuidados e práticas saudáveis”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
“Se criarmos mais oportunidades para as pessoas terem mais qualidade de vida, elas aderem. Esta é uma resolução da ANS que busca mudar a visão sobre a atenção à saúde”, disse Padilha, ao citar alguns dos programas oferecidos pelas operadoras – como contra o tabagismo, de estímulo à atividade física, de incentivo ao parto natural e ao aleitamento materno.
Sobre a suspensão da venda de 301 planos de saúde por descumprirem prazos de atendimento, Padilha disse que a medida visa a proteger o usuário e demonstra uma política permanente, que será aprimorada com os dados colhidos este ano. A suspensão pode ser revista - 45 planos suspensos em julho voltaram a ser vendidos pelas operadoras.
Após a divulgação da suspensão, a ANS recebeu uma avalanche de reclamações. Segundo o diretor-presidente da agência, Mauricio Ceschin, foi registrado pico de 100 mil acessos à pagina do órgão na internet, volume bem acima do usual e que acabou por congestionar o atendimento. “Mesmo com planos de contingência, a divulgação e repercussão destas medidas estão tomando uma dimensão que nós vamos ter de nos reestruturar para estes pontos de pico.”

Assuntos relacionados: clientes, saúde, hábitos saudáveis, programas, ans, dci

Adesões a programas de hábitos

saudáveis dos planos de saúde chegam a

1,2 milhão de clientes

RIO DE JANEIRO - O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Complementar...

Agência Brasil


RIO DE JANEIRO – Em um ano de vigência, cerca de 1,2 milhão de clientes de planos de saúde aderiram a ações de incentivo a adoção de hábitos saudáveis e de envelhecimento com qualidade desenvolvidos pelas próprias operadoras, chamado Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças. Em alguns casos, o usuário recebe um bônus, como desconto na mensalidade.
O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS). Os clientes que aderiram à iniciativa correspondem, no entanto, a aproximadamente 2,5% dos usuários de planos no país.
Das 760 ações ofertadas pelas operadoras, 157 incluem bonificação ou premiação aos clientes, como, por exemplo, descontos na mensalidade. “A ideia era mudarmos a visão do que pode ser ofertado pelos planos de saúde a seus usuários. É importante ofertar cuidado, tratamento, terapia, mas também é fundamental aplicar resoluções que aumentem os cuidados e práticas saudáveis”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
“Se criarmos mais oportunidades para as pessoas terem mais qualidade de vida, elas aderem. Esta é uma resolução da ANS que busca mudar a visão sobre a atenção à saúde”, disse Padilha, ao citar alguns dos programas oferecidos pelas operadoras – como contra o tabagismo, de estímulo à atividade física, de incentivo ao parto natural e ao aleitamento materno.
Sobre a suspensão da venda de 301 planos de saúde por descumprirem prazos de atendimento, Padilha disse que a medida visa a proteger o usuário e demonstra uma política permanente, que será aprimorada com os dados colhidos este ano. A suspensão pode ser revista - 45 planos suspensos em julho voltaram a ser vendidos pelas operadoras.
Após a divulgação da suspensão, a ANS recebeu uma avalanche de reclamações. Segundo o diretor-presidente da agência, Mauricio Ceschin, foi registrado pico de 100 mil acessos à pagina do órgão na internet, volume bem acima do usual e que acabou por congestionar o atendimento. “Mesmo com planos de contingência, a divulgação e repercussão destas medidas estão tomando uma dimensão que nós vamos ter de nos reestruturar para estes pontos de pico

Planos de saúde coletivo podem ter reajuste único

ODIA - IG     
Empresas de planos de saúde coletivos com menos de 30 segurados devem se reunir para definir reajuste único, segundo decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com a medida, a agência vai estabelecer regras para o cálculo sem traçar percentuais para a alteração. A medida vale para 85% dos contratos no país, afetando 2 milhões de usuários.
Com a determinação, as operadoras têm seis meses parar entrar em contato com as pessoas jurídicas contratantes e comunicar sobre as novas regras. As empresas devem divulgar o percentual em seus próprios sites no primeiro dia útil do mês de maio de cada ano e mantê-los acessíveis ao usuário sem limite de tempo, assim como identificar os contratos que terão o reajuste e seus respectivos planos.
Por meio de nota, a agência explicou a medida: “Com a nova determinação, a ANS busca tornar mais estável o reajuste desses contratos, além de aumentar a competitividade entre as operadoras, oferecendo maior poder de escolha aos beneficiários”.
Para a advogada Melissa Areal Pires, especialista em Direito à Saúde, grande parte dos problemas envolvendo planos será resolvida. Na Justiça, diversos casos já foram registrados pelo mau uso de planos coletivos.
“A oferta de contratos empresariais a grupos pequenos está  criando falsos contratos coletivos, que, na verdade, são contratos familiares mascarados de empresariais e que deveriam ter reajustes controlados pela ANS”, afirma.



07/01/2013 10h24 - Atualizado em 07/01/2013 10h24

No Recife, advogado explica como

evitar abusos de planos de saúde


Diversos aspectos devem ser analisados antes de adquirir o serviço.
É preciso checar se plano tem cadastro na ANS e observar o contrato.

Do G1 PE
Comente agora
Antes de contratar um plano de saúde, é preciso verificar uma série de aspectos para evitar imprevistos. A análise cuidadosa da proposta e do contrato evita vários problemas, como mostra entrevista no Bom Dia Pernambuco desta segunda-feira (7).

 Muita gente enfrenta dificuldades na hora de marcar uma consulta ou solicitar procedimentos de emergência. Segundo o advogado Diogo Santos, especialista no assunto e membro do Instituto Apolo em Defesa da Vida e da Saúde, é preciso checar se o plano está cadastrado junto à Agência Nacional de Saúde (ANS), além de ler e observar os contratos antes de assinar. "Principalmente no que diz respeito à carência contratual, o prazo dentro do qual o usuário não vai ter acesso a determinados procedimentos médicos", alerta o advogado.
Outro aspecto que deve ser observado diz respeito aos procedimentos expressamente negados no contrato. De acordo Diogo Santos, estas são as principais reclamações dos usuários de planos de saúde, especialmente as de alto custo com o implante de próteses e marca-passos. Na justiça, é possível resolver. "Quando essas negativas são levadas ao judiciário e encontram respaldo jurídico, podem ser revertidas e até permitir o acesso do paciente ao procedimento indicado", diz.
Para maiores informações, é possível entrar em contato com Instituto Apolo em Defesa da Vida e da Saúde através do telefone (81) 3265.9414.

Planos de saúde saltaram 39% em 5 anos superando

 inflação

07.01.2013
Estima-se que os aumentos acima da inflação tornem inviável ter um plano de saúde daqui a 30 anos

Conforme projeção do Instituto de Defesa do Consumidor, caso se mantenha a diferença entre os reajustes, um usuário de 30 anos que hoje paga R$ 210,07 pelo plano, pagaria R$ 2.196,28 pelo mesmo serviço daqui a três décadas Foto: José Leomar
Nos últimos cinco anos, todos os aumentos anuais aplicados aos planos de saúde com autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) superaram a inflação. Nesse período, a ANS autorizou reajuste acumulado de 39,69%, comparado com uma inflação oficial de 30,15%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O acerto refere-se a planos médico-hospitalares individuais e familiares, contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 a partir de 1999 (contratos novos). A ANS não limita aumentos de planos antigos (assinados até 1998), empresariais e coletivos, que são regidos pelo indicador previsto em contrato.

A agência divulga todos os anos, até o mês de junho, o reajuste máximo anual a ser aplicado aos contratos novos no mês de aniversário do plano, no período de maio do próprio ano a abril do ano seguinte. Em 2012, ela autorizou reajuste máximo de 7,93%, que foi seguido pela maioria das operadoras, diante de uma inflação acumulada de 6,50% pelo IPCA em 2011.

Neste ano
Em janeiro de 2013, os planos que aniversariam esse mês terão reajuste de até 7,93%. Neste ano, o porcentual está incidindo sobre os contratos de cerca de 8 milhões de beneficiários, o que representa 17% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

A ANS justifica o aumento acima da inflação com a informação de que o índice de reajuste divulgado não é um índice de preços. Ele é composto pela variação da frequência de utilização de serviços, da incorporação de novas tecnologias e pela variação dos custos de saúde. A partir de maio deste ano, a ANS definirá também o reajuste máximo a ser aplicado em planos coletivos com menos de 30 participantes assinados a partir de 1999.

Maior comprometimentoCom base nos reajustes médios cobrados no mercado, o comprometimento de renda do consumidor para o pagamento de plano de saúde aumentaria 66% em três décadas, segundo estudo do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

Para o instituto, em 30 anos, será inviável continuar pagando planos de saúde. De acordo com o Idec, a relação entre o reajuste dos planos de saúde e a inflação acumulada no período de 2002 a 2012 apresentou um aumento de 38,12%. Projetando a diferença para as próximas três décadas, as mensalidades dos planos seriam corrigidas em 163,49% acima da inflação.

Exemplo

O Idec toma como exemplo um consumidor de 30 anos de idade com renda mensal de R$ 3 mil que paga R$ 210,07 por mês em seu plano individual. Ele compromete 7% de seu rendimento com o plano. Na hipótese de que sejam mantidas as condições de reposição salarial e as regras atuais de reajuste dos planos de saúde, ao completar 60 anos, esse consumidor terá mudado de faixa etária e seu plano de saúde sofrido um acréscimo de 296,79%.

Além desse aumento, se aplicado o reajuste de 163,49% acima da inflação no período, o plano passará para R$ 2.196,28, o que levaria 73,21% de sua renda e tornaria inviável o pagamento de seu plano de saúde.
PROTAGONISTAAumento não deveria ser tão expressivo

Embora considere que paga um valor não muito elevado pelo plano de saúde, em comparação com outros planos semelhantes, a publicitária Ana Paula Farias afirma ter uma parte considerável da renda mensal comprometida pela mensalidade do serviço. Para a publicitária, o aumento acima da inflação não é justo para o usuário, já que ela não observa uma melhoria no serviço oferecido. Entre os motivos para isso, estão a dificuldade para marcar consultas no prazo desejado e a demora na liberação de exames.

ANS anuncia suspensão de 225 planos de saúde de 28 operadoras de todo país

A medida, que começa na próxima segunda-feira (14), foi adotada nas operadoras que não não cumpriram os prazos fixados para a marcação de consultas, exames e cirurgias

REDAÇÃO ÉPOCA
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Hospital (Foto: SXC)
O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciaram nesta quinta-feira (10) a suspensão de 225 planos de saúde de 28 operadoras, por não cumprirem os prazos fixados para a marcação de consultas, exames e cirurgias. Com a medida, que começa na próxima segunda (14), a venda de novos planos fica suspensa até março, podendo ser prorrogada em caso de reincidência. Os usuários que já adquiriram o plano, porém, continuam recebendo atendimento.
Esta é a terceira vez que o governo toma tal medida. Em julho de 2012, 268 planos de saúde administrados por 37 operadoras tiveram as vendas suspensas. Um trimestre depois, em outubro, foram 301 planos de 38 operadoras. Entre estas últimas, 18 melhoraram seus serviços e voltaram a comercializar, 19 permanecem na lista divulgada nesta quinta e uma teve registro cancelado.
Entram na lista de suspensão todas as operadoras que não se adéquam à Resolução 259 – que determina prazos máximos para a marcação de consultas, exames e cirurgias. As operadoras que passam por esta suspensão pela primeira vez irão assinar um termo de compromisso contendo aquilo que a ANS considera essencial para a melhoria do serviço. Já as reincidentes irão passar por uma direção técnica.
É a primeira vez que a medida de direção técnica será utilizada na Resolução 259. Com ela, o Ministério da Saúde e a ANS indicam um técnico responsável, que irá acompanhar, passo a passo, as medidas de recuperação de cada operadora. Elas devem ampliar a rede de atendimento, contratando mais médicos, adquirindo novas especialidades e organizando melhor a central de agendamento. Se as operadoras não cumprirem, podem sofrer medidas mais severas.
Alexandre Padilha, ministro da Saúde, ressaltou que a participação dos usuários de planos de saúde é essencial para a avaliação da qualidade do atendimento. “Passamos de 2 mil indicações de reclamações para mais de 10 mil. A participação do cidadão é fundamental”, afirma Padilha. Segundo o diretor-presidente da ANS, André Longo, “40% das reclamações recebidas são referentes ao tempo de atendimento”.
Abaixo, confira a lista de operadoras que tiveram planos suspensos. Para ver todos os 225 planos, acesse o site da ANS.
Admedico Administração de Serviços Médicos à Empresa Ltda
Clinipam Clínica Panaraense de Assist. Médica Ltda
Cooperativa de Trabalho Médico de São Luís Ltda - Unimed de São Luís
Crusam Cruzeiro do Sul Serviço de Assistência Médica SA
Esmale Assistência Internacional de Saúde Ltda
Excelsior Med SA
Green Line Sistema de Saúde SA
HBC Saúde S/C Ltda
Itálica Saúde Ltda
Operadora Ideal Saúde Ltda
Plamed - Plano de Assistência Médica Ltda
Promédica - Proteção Médica a Empresas SA
Real Saúde Ltda Epp
Recife Meridional Assistência Médica Ltda
Saúde Assistência Médica Internacional Ltda
Saúde Medicol SA
Serviço Social das Estradas de Ferro - Sesef
Sms - Assistência Médica Ltda
Social - Sociedade Assistencial e Cultural
Sosaúde Assistência Médico Hospitalar Ltda
Unimed Brasília Cooperativa de Trabalho Médico
Unimed das Estâncias Paulistas Operadora de Planos de Saúde, Sociedade Cooperativa
Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro-oeste e Tocantins
Unimed Guararapes Cooperativa de Trabalho Médico Ltda
Unimed Paulistana Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico
Unimed Salvador Cooperativa de Trabalho Médico
Universal Saúde Assistência Médica SA
Viver Sis - Sistema Integrado de Saúde Ltda

Saúsaúde suplementar

Governo suspende venda de 225 planos de saúde

Medida é uma punição pelo descumprimento das regras da ANS. Convênios terão três meses para adotar mudanças. Do contrário, seguirão suspensos

Marcela Mattos, de Brasília
Mulher em consulta no médico ginecologista
Planos de saúde: suspensão se deve ao descumprimento de prazos máximos para consultas, exames e cirurgias(Thinkstock)
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do governo federal, anunciou na manhã desta quinta-feira a suspensão das vendas de 225 planos de saúde de 28 operadoras. A partir da próxima segunda-feira, as companhias não poderão comercializar os planos por um prazo mínimo de três meses. Passado o período, se os convênios não restabelecerem os padrões exigidos pelo Ministério da Saúde, a punição poderá ser prorrogada. Confira a lista dos planos cuja venda foi suspensa.
Ao todo, os planos reprovados pela ANS atendem 1,9 milhão de pessoas, o que corresponde a 4% dos clientes das operadoras brasileiras. A medida, contudo, não altera as regras para quem já é cliente dos planos. Os usuários poderão continuar fazendo o uso do convênio normalmente. As operadoras, no entanto, ficam proibidas de aumentar o número de beneficiários dos planos listados. O motivo da suspensão, de acordo com o Ministério da Saúde, é o descumprimento de prazos máximos para consultas, exames e cirurgias.
Reclamações ANS
Reincidência — Desde o início do monitoramento, em janeiro de 2012, essa é a terceira vez que o Ministério da Saúde aperta o cerco contra os convênios médicos, seguindo os critérios estabelecidos na Resolução Normativa 259 da ANS, que preveem fiscalização trimestral. Emjulho do ano passado, 268 planos de 37 operadoras sofreram a suspensão de 90 dias por descumprirem o prazo mínimo de atendimento. Três meses depois, na avaliação seguinte, 301 planos de 38 operadoras foram punidos pelo governo. Desse total, 223 já haviam sofrido suspensão em julho.
Em sua quarta avaliação, a ANS constatou uma diminuição no número de penalidades aplicadas. De outubro para cá, as operadoras suspensas passaram de 38 para 28, o que, na opinião do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reflete o efeito pedagógico da fiscalização. Ainda com base nos números de outubro, dessas 38 operadoras, 18 melhoraram os resultados e estão liberadas à comercialização. Outro efeito positivo apontado por Padilha é o aumento das reclamações. Entre o período de 19 de setembro e 18 de dezembro de 2012, a ANS contabilizou 13.600 manifestações de beneficiários pelo descumprimento dos prazos máximos estabelecidos, o que representa um aumento de mais de 30% em relação à última avaliação, em outubro. 
Penalidades — Das 28 operadoras que serão suspensas a partir da próxima segunda-feira, 16 seguem apresentando resultados negativos desde a primeira avaliação. A essas companhias, o governo vai impor medidas mais drásticas. Se, após notificadas, elas não apresentarem um plano de melhorias convincente em 15 dias, ANS irá indicar um diretor técnico para acompanhar os trabalhos de restabelecimento, feito por meio de aumento do quadro de funcionários e da ampliação de laboratórios e serviços. 
Já as outras 12 operadoras terão de assinar um termo de compromisso apresentando as melhorias, e serão submetidas a nova avaliação daqui a três meses. A Unimed-Rio entra como 13ª operadora suspensa. No entanto, ela não consta no cálculo do governo por ter suspendido as vendas de forma voluntária.
Além de correrem o risco de enquadrarem-se no chamado rito técnico (quando a ANS coloca um diretor técnico para acompanhar o trabalho dessas empresas), as operadoras que não cumprirem os prazos estarão sujeitas a multas que variam entre 80.000 reais e 100.000 reais. “O Ministério da Saúde sempre percebeu que as multas não eram eficazes. Por isso, decidimos mexer no bolso das operadoras, ao proibir novos clientes”, explicou Padilha. 
Tabela regras planos de saúde

15/03/2013 10h18 - Atualizado em 15/03/2013 10h28

Médicos de planos de saúde cobram

taxa extra para fazer parto em Alagoas


Agência Nacional de Saúde e Procon consideram prática indevida.
Médicos alegam que cobrança é necessária devido à desvalorização.

Do G1 AL, com informações da TV Gazeta
3 comentários
Grávidas com plano de saúde estão tendo que pagar uma taxa por fora para que os médicos acompanhem o parto quando não estiverem de plantão. Médicos obstetras de Alagoas se reuniram na quinta-feira (14), com um representante do Conselho Federal de Medicina, para discutir a questão.
A cobrança é considerada indevida pela Agência Nacional de Saúde e pelo Procon. A neta da empresária Ana Paula de Moraes tem plano de saúde, mas, na hora do parto, precisou pagar os serviços por fora. “A obstetra inicialmente falou que a atenderia por toda a gestação, mas que o parto seria particular”, disse.
Segundo o representante do Conselho Federal de Medicina Gerson Zafalon Martins, a cobrança não é ilegal, já que alguns planos de saúde não oferecem o serviço de urgência para gestantes. Por isso, o pagamento do honorário médico para o acompanhamento do trabalho de parto fica a cargo da paciente, caso o obstetra não esteja de plantão. “Mediante o recibo, a paciente poderá ter o ressarcimento junto ao plano, seja integral ou parcial”, completou.
“É um serviço desgastante, o obstetra, nos últimos meses de gestação da paciente precisa se deslocar em qualquer horário para prestar o atendimento”, disse o médico obstetra Antônio Carlos Moraes. Segundo ele, a cobrança é necessária devido a desvalorização dos profissionais da área.
Em nota, a Agência Nacional de Saúde Suplementar considerou a cobrança indevida. O Procon informou que a prática é ilegal, e as pacientes que receberem cobrança devem denunciar. “É uma prática abusiva, o médico é credenciado pelo plano, só podendo cobrar caso corte os vínculos com o mesmo”, informou o diretor jurídico do Procon, César Caldas.


Ramo Saúde reelege coordenador e define plano de trabalho para 2013
Ramo Saúde reelege coordenador e define plano de trabalho para 2013José Abel Ximenes foi reeleito coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Saúde, ligado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Reconduzido por aclamação ao cargo, o representante do estado de Goiás assume a função por mais dois anos. Como coordenador do conselho, Ximenes assume também o cargo de representante nacional do ramo. Durante a primeira reunião do Conselho realizada este ano, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, falou sobre as mudanças ocorridas no modelo de governança cooperativista. 

“A partir do momento em que cada Conselho passou a ser acompanhado por um diretor da OCB, conseguimos fortalecer os diferentes ramos”, afirmou Freitas. Isto acontece porque,  agora, cada ramo conta com um interlocutor na diretoria. Atualmente, o diretor responsável por coordenar os trabalhos do Conselho de Saúde é André Pacelli, presidente da Sistema OCB-PB. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (15). 

O diretor do Sistema OCB que acompanhará de perto as ações do Ramo Saúde é o presidente do sistema cooperativista paraibano, o também médico, André Pacelli. Ele falou sobre a tarefa de se dedicar ao ramo e destacou: “meu papel primordial será o de promover a interlocução direta entre o que for pontuado nas reuniões do Conselho e a Diretoria do Sistema OCB, como forma de dar mais força ao atendimento às demandas”. 

Ao longo do dia, o grupo debateu os principais temas para atualização do Plano de Trabalho do ramo. O destaque ficou para o trabalho a ser desempenhado, em conjunto com a OCB, visando à aprovação do Ato Cooperativo, no Congresso Nacional. A próxima reunião do Conselho está marcada para o dia 14 de maio, quando então serão validadas as propostas do Plano de Trabalho. “Estamos prevendo, neste plano, a inclusão de encontros regionais com as cooperativas de saúde, com o intuito de aproximá-las do Conselho e também facilitar o acesso de conselheiros e dirigentes”, adiantou Pacelli. 

Presenças 

Representante do ramo saúde na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o deputado Lelo Coimbra fez questão de participar do encontro. Em sua breve fala, destacou a importância do ramo saúde para o cooperativismo e para a saúde brasileira. O parlamentar se colocou à disposição para atender aos pleitos do ramo, trabalhando junto aos parlamentares no Congresso. 

Quem também compareceu à reunião e frisou a importância da atuação representativa da OCB foi o presidente da Federação das Unimeds do Espírito Santo, Alexandre Ruschi. “As ações da OCB junto à sociedade para melhorar a compreensão sobre o cooperativismo, exaltando os princípios e doutrinas cooperativistas e seus diferenciais frente às demais instituições existentes no mercado, são de fundamental importância para a conquista de grandiosas melhorias. Principalmente junto aos órgãos do governo”, ressaltou. 

Estiveram presentes na reunião do ramo saúde representantes estaduais do setor; os presidentes dos Sistemas Nacionais Uniodonto e Unimed - José Alves e Eudes Aquino, respectivamente; além do Superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Renato Nobile; a gerente Geral da instituição, Tânia Zanella e o coordenador do Ramo na OCB, Laudo Rogério dos Santos.




























































Planos de saúde devem fornecer cartão do SUS 


para os clientes

BEM ESTAR 07/11/2012 12h00
 
foto
As operadoras de planos de saúde do país devem começar, a partir desta terça-feira (6), a enviar o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) para seus clientes.
A medida pretende facilitar que os convênios paguem o governo caso uma pessoa que já recebe atendimento privado faça exames, consultas, cirurgias ou retire remédios na rede pública.
No ano passado, as operadoras repassaram R$ 82,8 milhões ao SUS, valor quase 5,5 vezes maior que em 2010, quando foram transferidos R$ 15,42 milhões. Com o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS), segundo o ministro Alexandre Padilha, será possível identificar melhor os usuários e aumentar ainda mais esse ressarcimento.
A emissão dos cartões será feita de forma gradativa, e o cadastramento dos clientes por 1.586 operadoras deve ser concluído em sete meses, ou seja, em 6 de junho de 2013. Até lá, os planos vão poder ver se os beneficiários já têm registro no sistema do SUS, fazer eventuais mudanças e pedir novos cartões.
A responsabilidade por cobrar os planos é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e o valor ressarcido será destinado ao Fundo Nacional de Saúde.
Atualmente, o Brasil tem cerca de 48 milhões de usuários de planos. Em maio, já haviam sido feitos 31 milhões de registros do CNS, que vale para todo o país. Falta agora cadastrar mais 17 milhões de pessoas, que precisam informar o número do cartão antes de cada atendimento no SUS.
O cadastro é importante mesmo para quem tem plano de saúde particular, pois, em caso de acidente, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sempre encaminham os pacientes para um hospital público.


Programa de Qualificação de Operadoras

A avaliação das operadoras é realizada por meio do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), calculado a partir de indicadores definidos pela própria Agência. Esses indicadores são reunidos em quatro dimensões: Atenção à Saúde, Econômico-financeira, Estrutura e Operação, e Satisfação do Beneficiário.
Cada uma dessas dimensões possui um peso na formação da pontuação final da operadora, sendo 50% para Atenção à Saúde, 30% para Econômico-financeira, 10% para Estrutura e Operação e 10% para Satisfação do Beneficiário. Dessa forma, ao final da avaliação, a operadora recebe uma nota que pode se encaixar em uma das seguintes faixas de notas de avaliação: 0,00 a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59; 0,60 a 0,79; 0,80 a 1,00, sendo que a faixa de 0,80 a 1,00 indica melhor desempenho. Somente são avaliadas as operadoras com registro ativo na ANS.

Retificação no cálculo dos indicadores

Em janeiro de 2012, após análises realizadas durante a fase recursal do Programa de Qualificação de Operadoras, foi detectada a necessidade de retificação no cálculo dos indicadores: Número de internações hospitalares por beneficiário, Taxa de aplicação tópica profissional de flúor e Taxa de raspagens supra-gengivais.
As modificações produziram alterações na faixa do IDAS ou IDSS de algumas operadoras,interferindo, portanto, em alguns dos resultados divulgados em 20/10/2011.
Adicionalmente, foram excluídas da lista, previamente divulgada, algumas operadoras cujos registros foram cancelados até o primeiro quadrimestre de 2011. Por fim, ressaltamos que do ponto de vista do desempenho global da saúde suplementar as modificações não produziram alterações significativas nas avaliações realizadas.

Desempenho das Operadoras: Ano-base 2010.

Faixas de notas de avaliação:
PiorMelhor
  Médico-Hospitalares         Exclusivamente Odontológicas






321273UNIMED DE JOINVILLE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICOMédio Porte
300713UNIMED DE ASSIS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICOPequeno Porte
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07/05/2013 07h07 - Atualizado em 07/05/2013 07h12

Plano de saúde que negar cobertura

 

deve se explicar por escrito




Regra que obriga apresentação de justificativa entra em vigor nesta terça.
Pedido de explicação deverá ser feito pelo beneficiário.

Do G1, em São Paulo
71 comentários
A partir desta terça-feira (7), os planos de saúde que negarem autorização a algum procedimento solicitado pelo médico ou cirurgião-dentista terão que apresentar a justificativa por escrito ao beneficiário que solicitá-la.
Após o pedido do segurado, a operadora terá um prazo de 48 horas para apresentar a justificativa da negativa, por correspondência ou meio eletrônico.
"A operadora de planos privados de assistência à saúde deverá informar ao beneficiário detalhadamente, em linguagem clara e adequada, e no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas contados da negativa, o motivo da negativa de autorização do procedimento, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal que a justifique", afirma a norma da ANS, publicada no Diário Oficial em 6 de março.
Se a empresa deixar de apresentar as justificativas por escrito, após a solicitação do beneficiário, fica sujeita a multa de R$ 30 mil.
Atualmente, segundo a agência, há 47,9 milhões de beneficiários com planos de assistência médica e 18,6 milhões de beneficiários com planos exclusivamente odontológicos.
Suspensões
A partir de julho, reclamações contra planos de saúde que negarem cobertura poderão resultar em multas e até suspensões dos planos. Negativas de cobertura relacionadas a lista de procedimentos, período de carência e rede de atendimento passarão a fazer parte dos relatórios trimestrais de monitoramento que a ANS faz desde dezembro de 2011.
Os planos que aparecem nesses relatórios podem ser multados em até R$ 100 mil, serem suspensos em caso de reincidência e levar ao afastamento de seus dirigentes.

Entra em vigor regra para plano de saúde justificar por escrito negativa de atendimento

07/05/2013 - 16h39
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A partir de hoje (7), as operadoras de planos de saúde que não derem autorização para qualquer procedimento médico, desde exames até cirurgias, terão que explicar, por escrito, os motivos para a negativa. As operadoras sempre foram obrigadas a informar toda e qualquer negativa de cobertura. A diferença, a partir de agora, é que o usuário pode pedir a justificativa também por escrito, por correspondência ou meio eletrônico, e as operadoras terão prazo de 48 horas para responder.
Com o documento, o consumidor pode incluir a justificativa em eventuais processos judiciais. E essa tem sido uma das principais bandeiras do governo desde que adotou a medida em resposta ao grande número de reclamações. As operadoras tiveram 60 dias para se preparem para a novidade.
De acordo com números do Ministério da Saúde, no ano passado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebeu mais de 75 mil reclamações de consumidores de planos de saúde. Do total, cerca de 75% eram negativas de cobertura.
O governo aposta que a medida vai reduzir o número de negativas e ainda vai permitir que o usuário tente reverter a situação. “É importante dar essa informação para o usuário acionar a ANS para ver se aquela justificativa se sustenta ou se a ANS, com essa informação, pode garantir, rapidamente, a defesa desse usuário ou o próprio usuário procurar a Justiça”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O ministério orienta o usuário do plano a anotar o número do protocolo de atendimento fornecido pela operadora. A informação da negativa tem que estar em linguagem clara, indicando a cláusula contratual ou o dispositivo legal usado para a justificativa.
Se a operadora deixar de informar por escrito os motivos da negativa de cobertura quando o usuário solicitar, pode pagar uma multa de até R$ 30 mil. Em casos de urgência e emergência, o atendimento não pode ser negado. A multa por negativa de cobertura indevida chega a R$ 80 mil e, em casos de urgência e emergência, R$ 100 mil.
As declarações do ministro foram feitas depois do lançamento de um dos 29 Centros Especializados de Reabilitação que serão instalados em 19 municípios, com transporte gratuito para atender pessoas com deficiência em todo o país. A expectativa é atender mais de 940 mil pessoas por ano nessas unidades.
“No SUS [Sistema Único de Saúde], não tínhamos centros especializados de reabilitação com tratamento para vários tipos de deficiência. Em Brasília, agora, por exemplo, passamos a ter um centro de tratamento para deficiências físicas e intelectual. Teremos centros em 20 estados e até 2014 queremos chegar em todos os outros estados”, disse o ministro. “Teremos ainda mais recursos para contratar equipes multiprofissionais para essas unidades, não apenas médicos, mas nutricionistas e fisioterapeutas e todo o conjunto de profissionais preparados”, completou.
Os veículos usados para transportar as pessoas até esses centros serão doados pelo governo federal. Na primeira fase, já foram disponibilizados 20 microônibus adaptados. Até o final de 2014, a expectativa é que a frota adaptada seja refoçada com outras 88 vans.
Somado aos recursos que também serão aplicados em qualificação dos profissionais que vão atender nesses centros e nas unidades odontológicas e aos recursos reservados para compra de novos equipamentos, como os seis novos modelos de cadeiras de rodas e os acessórios para aparelhos auditivos, o governo calcula investir mais de R$ 200 milhões por ano.
Os investimentos fazem parte de um programa federal que foi lançado no ano passado, o Viver sem Limites, para desenvolver diversas ações em várias áreas, como educação e acessibilidade, beneficiando quase 45 milhões de brasileiros.
Edição: Carolina Pimentel
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Plano de saúde que recusar cobertura terá de se explicar em 48 horas

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DE SÃO PAULO

Entrou em vigor ontem a resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar que obriga as operadoras de planos de saúde a justificarem por escrito negativas de cobertura aos beneficiários.
A resposta deve chegar em até 48 horas a partir do pedido do usuário em linguagem acessível e deve apontar na lei ou em cláusulas do contrato assinado uma razão para a recusa.
Pode ser enviado via carta ou e-mail e precisa ser solicitado pelo usuário à operadora.
A norma vale para procedimentos marcados com antecedência, já que atendimentos de urgência e emergência não podem ser negados.
Hoje, já existe a obrigatoriedade de justificativa, mas ela não precisa ser escrita, o que dificulta um eventual processo contra as empresas. A multa para o descumprimento pode ser de R$ 30 mil.

Prioridade para planos de saúde mais caros

Em clínica no Grajaú, pacientes denunciam que convênios mais baratos ficariam com os piores quartos

POR FRANCISCO EDSON ALVES
Rio -  A foto  de um cartaz escrito à mão e que foi parar na internet, supostamente orientando funcionários do Hospital-Clínica Grajaú a priorizar internações de acordo com os tipos de planos de saúde dos pacientes, causou revolta nas redes sociais e chegou à Comissão de Saúde da Alerj e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que planejam investigar o caso.
“Atenção: já falei que esses quartos novos (211, 212, 215, 320 e 420) não pode (sic.) internar Assefaz, Golden, Assim, entre outros. Priorizar planos melhores (Petrobras, Cassi,BNDES, Bradesco)”, lê-se no cartaz, fotografado por volta das 12h de domingo.
“Eu estava acompanhando minha esposa (Paula Fortuna, 32), numa consulta. Não fomos afetados, mas o cartaz nos causou indignação”, comentou Fabiano Mello, 32.
Cartaz orienta que triagem dos pacientes seja feita de acordo com planos | Foto: Reprodução Internet
Cartaz orienta que triagem dos pacientes seja feita de acordo com planos | Foto: Reprodução Internet
Em nota, a direção do hospital alegou que não afixou ou permitiu o cartaz. Afirmou que a foto foi “maliciosamente postada” para denegrir a imagem da instituição de 47 anos. “Não há provas de que o referido cartaz estivesse afixado dentro do hospital, uma vez que os comunicados são em papel timbrado, com carimbo e assinatura da direção”.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar afirmou, em nota, que suas associadas “repudiam qualquer tipo de discriminação em relação aos beneficiários de planos de saúde. A conduta de reservar aposentos específicos de acordo com o plano não é reconhecida pelas associadas ou pelos órgãos de regulação e fiscalização”.



30/08/2013 10h32 - Atualizado em 30/08/2013 10h32

Passa a valer nesta sexta-feira a 

suspensão de 246 planos de saúde



ANS determinou que planos não poderão ser vendidos por três meses.


São 212 novas suspensões, além de 34 planos que continuam suspensos.

Fábio AmatoDo G1, em Brasília
30 comentários
Passa a valer nesta sexta-feira (30) a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de suspender a venda, por três meses, 246 planos administrados por 26 operadoras. A decisão tinha sido anunciada na semana passada.
A medida foi tomada por descumprimento de prazos estabelecidos para atendimento médico, realização de exames e internações, além de negativas indevidas de cobertura.
Veja a lista dos planos de saúde suspensos no final desta reportagem
Ao todo, 212 planos de 21 operadoras foram suspensos neste 6º ciclo de monitoramento, além de outros 34 planos de 5 operadoras, que já haviam sido punidos em monitoramento anterior da ANS e permaneceram suspensos por mais três meses por não conseguirem recuperar seus índices de qualidade.
No último trimestre ocorreram 17.417 queixas contra 553 operadoras
Novo critério
Esse é o primeiro ciclo de avaliação feito pela ANS com a incorporação do novo critério para suspensão dos planos: a negativa de cobertura indevida. Antes, as operadoras eram punidas somente com base no descumprimento de prazo para consultas e realização de exames.
De acordo com a agência, no último trimestre foram registradas 17.417 reclamações contra 553 operadoras – o maior número desde o início do monitoramento.
“Isso demonstra um maior conhecimento das normas [pela população] e que os usuários de plano de saúde estão buscando garantir os seus direitos”, disse o diretor-presidente da ANS, André Longo.
A suspensão das vendas não afeta o atendimento aos atuais usuários desses planos de saúde, mas impede a inclusão de novos clientes. Este é o sexto ciclo de monitoramento divulgado pelo governo e a quarta vez que é anunciada a suspensão de planos.

Ainda de acordo com a ANS, 125 planos de saúde de 6 operadoras, que haviam sofrido suspensão anteriormente, foram reativados agora porque apresentaram melhora em seus resultados. Desses, 52 planos são da Unimed Paulistana – Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico.

Como funciona
Uma resolução normativa publicada em dezembro de 2011 estabeleceu tempo máximo para marcação de exames, consultas e cirurgias. O prazo para uma consulta com um clínico-geral, pediatra ou obstetra, por exemplo, não pode passar de sete dias.
Para verificar o cumprimento da resolução, a ANS vem monitorando os planos de saúde por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a cada três meses, publica um relatório.

Depois, em janeiro de 2013, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a inclusão de novos critérios para suspensão, entre eles os casos em que os planos se negam a liberar o atendimento ao cliente, irregularidade na exigência de carência e não pagamento de reembolsos.

São punidas com a suspensão da venda todas as operadoras que atingiram, por dois trimestres consecutivos, um índice de reclamação superior a 75% da mediana do setor apurada pela ANS. A punição dura três meses, até que um novo relatório seja divulgado.

Além da proibição, é aplicada multa de R$ 80 mil por descumprimento da norma para cada reclamação comprovada. Se for um caso de urgência ou emergência, a multa sobe para R$ 100 mil. Existem hoje no país 1.503 operadoras ativas com beneficiários de planos médicos e hospitalares.

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, até agora 618 planos de saúde, de 73 operadoras, já foram punidos com suspensão de venda. A medida, disse ele, levou à proteção de 7,9 milhões de consumidores (16,3% do total).

Ainda segundo o ministro, no primeiro semestre de 2013 a ANS recebeu 33.567 notificações de negativas de cobertura por planos de saúde, sendo que 27.491 foram resolvidas por mediação de conflito.
PLANOS DE SAÚDE SUSPENSOS PELA ANS
AMICO Saúde LTDA (Total: 31 produtos / 665.685 beneficiários)
AMPHLA COLETIVO  402496996
BÁSICA GR MUNICÍPIOS EMP QC  444148036
CLINIC GR MUNICÍPIOS EMP QC  444152034
CLINIC GR MUNICÍPIOS EMP QP  444150038
CONVENCIONAL REDE PLENA GR MUNICÍPIOS EMP QC  402859987
Dix 10 RJ SP GR. MUN. QC  462993101
Dix 10 RJ SP GR. MUN. QP  463363106
Dix 100 DF QC PJCA  464361115
Dix 100 DF QP PJCA  464362113
Dix 100 DF QP PJCE  464385112
Dix 100 GR.EST. QC PJCE  465321111
Dix 100 GR.EST. QP PJCE  465327111
Dix 100 RM RJ QC PJCA  464382118
Dix 100 RM RJ QP PJCA  464381110
Dix 100 RM SP QC PJCA  464378110
Dix 20 RJ SP PR QC  463368107
Dix 20 RJ SP PR QP  463369105
Dix 200 GR.EST. QC PJCE  465326112
Dix 200 GR.EST. QP PJCE  465325114
Dix 200 RM RJ QC PJCA  464380111
Dix 200 RM RJ QC PJCE  464374117
Dix 200 RM RJ QP PJCE  464373119
Dix 200 RM SP QP PJCE  464367114
DIX CLASSIC GR MUNICÍPIOS EMP QP  432745004
Dix Classic RJ SP GR. MUN. QC  463374101
DIX DENTAL I GR MUNICÍPIOS EMP  435809011
DIX R50 REDE BÁSICA GR MUNICÍPIOS EMP QC  429523004
QUALIS SEM CO-PARTICIPAÇÃO  409122991
STANDARD GR MUNICÍPIOS EMP QC  444154031
VITA PREMIUM SEM CO-PARTICIPAÇÃO  409120995
VITA sem Co-participação  409118993 
AMIL Assitência internacional S.A. (Total: 91 produtos / 2.196.665 beneficiários)
AMESP PROTEÇÃO ESSENCIAL 220/E  439245021
AMESP PROTEÇÃO ESSENCIAL 240/E  439384028
Amil 110 Nacional QP PJCA  466756125
Amil 120 Nacional Emp QP  415608991
Amil 120 Nacional PJ QC  462783101
Amil 130 Nacional Emp QP  415610992
Amil 140 Nacional PJ QP  463048103
Amil 140 Nacional PJ QP Copart  462785107
Amil 140 Plus Gr Estados PJ QP  462870105
Amil 150 Nacional Emp QP  415613997
Amil 160 Nacional Emp QP  415611991
Amil Blue Clássico Estadual CA QC  458181084
Amil Blue Gold Nacional PJ QP  462787103
Amil Blue I Estadual Emp Sem Obst QC Co-Part  458129086
Amil Blue I Estadual CA QP  458127080
Amil Blue I Nacional PJ QC  462788101
Amil Blue I Nacional PJ QC Copart  462798109
Amil Blue II Nacional PJ QC  462791101
Amil Blue II Nacional PJ QP  462799107
Amil Blue III Nacional PJ QP  462794106
Amil Blue IV Nacional PJ QP  462796102
Amil Dental I Nacional CA  463262101
AMIL DENTAL I Nacional Emp  401899991
Amil Dental II Plus Nacional Emp  463281108
Amil Linha Dental Nac PJCE  465705115
AMIL MEDICUS 122 PJ (COM E SEM FRANQUIAS - APTO.OU ENFERM.)  401883994
AMIL MEDICUS ESP. 122 ENF PJ (COM E SEM FRANQUIAS)  401885991
Amil ONE Nacional PJ QP  462851109
AMIL PJ MEDICUS MA 122  452602043
AMIL PJ RC 20.101  448951049
AMIL PJ RC 30.101  448952047
AMIL PJ RC 40.101  448953045
AMIL PJ RE 50 SERIE 100  448954043
Blue 200 MG QC PJCA  466865121
Blue 200 MG QP PJCE  464096119
Blue 200 NAC QC PJCE  465290118
Blue 200 RMC QC PJCA  464202113
Blue 300 DF QC PJCA  464297110
Blue 300 DF QP PJCA  464295113
Blue 300 NAC QC PJCE  465282117
Blue 300 NAC QP PJCE  465281119
Blue 300 RM PR QP PJCE  464240116
Blue 300 RM RJ QC PJCA  464120115
Blue 300 RM RJ QC PJCE  464111116
Blue 300 RM RJ QP PJCE  464097117
Blue 300 SP QC PJCE  464134115
Blue 400 NAC QC PJCE  464154110
BLUE 400 NAC QC PJCE GEQ  467957121
Blue 400 NAC QP PJCA  464160114
Blue 400 NAC QP PJCE  464152113
Blue 500 NAC QP PJCA  464161112
Blue 500 NAC QP PJCE  464150117
Blue 600 NAC QP PJCA  464167111
Blue 600 NAC QP PJCE  464159111
Blue 700 NAC QP PJCE  464175112
Blue 800 NAC QP PJCE  464173116
Blue Life Executivo Gr Estados Emp QP  440302029
Consult Executivo Gr Estados CA QP  439723021
Dental 200 Nac PF  466953123
Dental 200 Nac PJCA  466507124
Dental 200 Nac PJCE  466516123
ESSENCIAL 350 A  465429113
ESSENCIAL 350 E  464084115
H0+L  456221076
H3+L  456223072
H4+L  456224071
Medial 100 RM SP QC PJCA S/COPART   464937111
Medial 200 RM PR QC PJCA COPRC4 S/Obst  464421112
Medial 200 RM RJ QC PJCE COPRC4  464114111
Medial 200 RMC QC PJCE COPRC4  464186118
Medial 200 RMC QP PJCE COPRC4  464185110
Medial 300 DF QC PJCE COPRC5  464301111
Medial 300 RM PR QC PJCA COPRC5  464234111
Medial 300 RM PR QC PJCE COPRC5 S/Obst  464431110
Medial 300 RM PR QP PJCA COPRC5 S/Obst  464424117
Medial 300 SP QC PJCE COPRC5  464136111
Medial 400 NAC QC PJCA S/ Copart  464943115
Medial 500 NAC QP PJCA S/Copart  464933118
MEDIAL CONFORTO CLASS 620/E  433744001
MEDIAL CONFORTO CLASS 620A  451011049
MEDIAL CONFORTO PREMIUM 840A  437559029
Medial INTER I NAC QC PJCE  465305110
Medial Odonto Empresarial  456228073
Medial Odonto P  456229071
MEDIAL PROTEÇÃO IDEAL 420/A  440102026
MEDIAL PROTEÇÃO IDEAL 420/E  440101028
Medial STANDARD I GR.EST. QC PJCE  465312112
Medial STANDARD I GR.EST. QP PJCE  465308114
Medial STANDARD II NAC QC PJCE  465311114
Medial STANDARD II NAC QP PJCE  465307116
REFERENCIAL PME Gr Municipios Emp QC Co-Part  451027045 
Associação de Beneficência e Filantropia São Cristovão (Total: 5 produtos / 36.533 beneficiários)
SÃO CRISTÓVÃO 20 A  463169102
SÃO CRISTÓVÃO 20 E  463170106
SÃO CRISTÓVÃO EMPRESARIAL 10 A  465674111
SC EMPRESARIAL 1A  454912061
SC EMPRESARIAL 1E  454913069 
BENEPLAN Plano de Saúde LTDA. (Total: 6 produtos / 22.552 beneficiários)
PLENO ESPECIAL GRUPAL I  439564026
PLENO GRUPAL PRÉ PAGAMENTO  411488994
PLUS GRUPAL - EMPRESARIAL  705528995
TEC SEG ECONÔMICO INDIVIDUAL FAMILIAR  415705992
TEC SEG PLENO INDIVIDUAL/FAMILIAR  411486998
TEC SEG PLUS INDIVIDUAL/FAMILIAR  705527997 
Centro Trasmontano de São Paulo (Total: 2 produtos / 10.569 beneficiários)
GOLD 712 Enfermaria  467145127
GOLD I 712 Apartamento  467144129 
ECOLE Serviços Médicos LTDA (Total: 2 produtos / 51.237 beneficiários)
Ecole Básico  439023027
Ecole Empresarial Básico  400748994 
Fundação Assistêncial dos Servidores do Ministério da Fazenda (Total: 7 produtos / 67.079 beneficiários)
ASSEFAZ DIAMANTE APARTAMENTO  466493121
ASSEFAZ DIAMANTE APARTAMENTO EMPRESARIAL  466498121
ASSEFAZ RUBI APARTAMENTO  466496125
ASSEFAZ RUBI APARTAMENTO EMPRESARIAL  466490126
ASSEFAZ SAFIRA APARTAMENTO  466497123
ASSEFAZ SAFIRA ENFERMARIA  466492122
ASSEFAZ SAFIRA ENFERMARIA EMPRESARIAL  466491124

Fundação Saúde ITAÚ (Total: 8 produtos / 169.274 beneficiários)
BASICO  462162100
ESPECIAL  462166102
ESPECIAL I  462163108
EXECUTIVO I  462164106
PLANO DE SAÚDE ITAU  450510047
UBBAP Especial V  468530130
UBBAP Executivo V  468529136
UBBAT Especial V  468519139 
G & M Assessoria Médica Empresarial LTDA - EPP (Total: 1 produto / 661 beneficiários)
Plano Ambulatorial Coletivo por Adesão  432785003 
GEAP Fundação de Seguridade Social (Total: 5 produtos / 538.091 beneficiários)
GEAPClássico  456093071
GEAPEssencial  455835079
GEAP-Referência  455830078
GEAPSaúde II  458004084
PLANO GEAPFAMÍLIA  434233000 
PREVENT Senior Private Operadora de Saúde LTDA (Total: 2 produtos / 155.938 beneficiários)
PREVENT SENIOR ESMERALDA APARTAMENTO  444214038
PREVENT SENIOR ESMERALDA ENFERMARIA  444213030 
PROMÉDICA - Proteção Médica à Empresas S.A. (Total: 6 produtos / 32.031 beneficiários)
Co-Participado Especial  433792001
Co-Participado Essencial  433793000
Co-Participado Referencia Promedica  433786007
Plano Ambulatorial  459136084
Plano Especial  402792982
Standard Plus  700252991 
PRONTOMED Assistência Médica LTDA. (Total: 2 produtos / 2.432 beneficiários)
ProntoMed Saúde  414822993
PRONTOPLAN - BRONZE  435296013 
Sindicato dos Assalariados Ativos, Aposentados e Pensionistas nas Empresas Geradoras, ou Transmissoras, ou Distribuidoras, ou afins de Energ (Total: 4 produtos / 12.118 beneficiários)
Plano Global  432218005
Plano Odontológico  432221005
Plano Odontológico "A"  432217007
Sener Alternativo  436375012 
SMS - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA (Total: 2 produtos / 25.351 beneficiários)
EMPRESARIAL PREMIUM APARTAMENTO REDE CREDENCIADA  401569980
SMS-SPECIAL EMPRESARIAL  437026021 
Sociedade Portuguesa de Beneficência (Total: 3 produtos / 15.150 beneficiários)
BENESAÚDE - REFERÊNCIA  426780990
BENESAÚDE - REFERÊNCIA  432166009
BENESAÚDE - REFERÊNCIA  432175008 
SOMEL - Sociedade para Medicina Leste LTDA. (Total: 4 produtos / 57.011 beneficiários)
UNISIS CE APARTAMENTO  467067121
UNISIS CE ENFERMARIA  467068120
UNISIS I/F APARTAMENTO  466366127
UNISIS I/F ENFERMARIA  466365129 
SOSAUDE Assistência Médico Hospitalar LTDA (Total: 6 produtos / 33.085 beneficiários)
Só Saúde Enfermaria Individual/Familiar sem Obstetrícia  467561124
SoSaude Flex Standart  455751074
SOSAUDE FLEX STANDART EMPRESARIAL  455750076
STANDARD ENFERMARIA SEM OBSTETRICIA  453350040
STANDART SEM OBSTETRICIA EMPRESARIAL  447049034
VIP APARTAMENTO SEM OBSTETRICIA  453351048 
SUL AMERICA Companhia De Seguro Saúde (Total: 13 produtos / 501.456 beneficiários)
505 - Especial 100 QP  466058117
505 - Exato QC  466065110
505 - Exato QP  466064111
Básico 10 Empresarial/PME Trad.10 AHO QC  463401102
Básico 10 Empresarial/PME Trad.10 AHO QP  463400104
Básico Adesão Tradicional AHO QC  700473997
Básico Adesão Tradicional AHO QP COP  432411001
Básico PME Tradicional AHO QC  431427001
Beta Adesão AHO QP  445324037
Beta Empresarial AHO QP COP  445497039
Especial Adesão Tradicional AHO QP  700474995
Especial PME Tradicional AHO QP  431428000
Executivo/Máximo Adesão Tradicional AHO QP  700476991 
UNIMED Sergipe - Cooperativa De Trabalho Médico (Total: 5 produtos / 55.672 beneficiários)
UNIMED CIDADE BASICO  704574993
UNIVIDA BÁSICO EMPRESARIAL  409030996
UNIVIDA BASICO PLUS 1  703790992
UNIVIDA ESPECIAL ADESÃO PARTICIPATIVO  703792999
UNIVIDA ESPECIAL PLUS 1  703788991 
VIVA Planos De Saúde LTDA (Total: 7 produtos / 31.278 beneficiários)
GLOBAL II  468024123
PREFERENCIAL I  468021129
SAÚDE GLOBAL 20  460041090
SAÚDE GLOBAL 30  457591081
SAUDE PE120 QP  460050099
SAUDE PE21 QC  460044094
SAÚDE QC - 11  460039098 
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Edição do dia 30/08/2013
30/08/2013 07h13 - Atualizado em 30/08/2013 08h23

ANS suspende venda de mais de 200 

planos de saúde; saiba quais

Para quem já é cliente, o atendimento continua acontecendo normalmente.
Empresas não poderão vender novos planos até que resolvam falhas.

Letícia de OliveiraBrasília, DF
A partir desta sexta-feira (30), a AgênciaNacional de Saúde vai suspender a venda de mais de 200 planos de saúde.
Para quem já é cliente desses planos, o atendimento continua acontecendo normalmente. A única coisa é que essas empresas não poderão vender novos planos a partir desta data até que resolvam as falhas encontradas pela ANS, como demora na marcação de consultas, exames e cirurgias ou ainda a recusa de determinadas empresas a cobrir serviços previstos no contrato.
As operadoras questionaram a decisão da ANS na Justiça e conseguiram liminar para continuar comercializando os planos. Mas a ANS recorreu e diz que a nova decisão judicialpermite suspender a venda desses planos.
Clique aqui para ver a lista dos planos que devem deixar de ser vendidos.
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Câmara aprova projeto que obriga planos de saúde a custear quimioterapia oral

Novo rol da ANS determina que os planos forneçam 36 tipos de drogas orais a partir de janeiro

28 de agosto de 2013 | 20h 51

Fernanda Bassette - O Estado de S. Paulo
A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (27) um projeto de lei que obriga os planos de saúde a pagar quimioterapia oral domiciliar para pacientes que estão em tratamento contra o câncer. O projeto, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), recebeu pequenas alterações e retornará ao Senado antes de ser enviado para sanção.
Independentemente do projeto de lei, a partir de janeiro de 2014 as operadoras de saúdejá terão de fornecer aos pacientes 36 tipos de medicamentos orais que são indicados para 56 tipos de câncer, entre eles de próstata, mama, colorretal, leucemia, linfoma, pulmão, rim e estômago por conta da resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que incluiu essas drogas no rol de coberturas obrigatórias dos planos.
“A aprovação desse projeto é um grande avanço, pois essa era uma luta antiga das entidades médicas e de pacientes com câncer”, diz a advogada Antonieta Barbosa, autora do livro Câncer: Direito e Cidadania.

Na opinião de Antonieta, mesmo já existindo uma norma da ANS que determina a inclusão das drogas orais no rol de procedimentos obrigatórios a partir do ano que vem, uma lei teria muito mais força.
Cada caixa de capecitabina (Xeloda), indicada para o tratamento de câncer de mama metastático, por exemplo, custa em média R$ 2,5 mil. Já a caixa de acetato de abiraterona (Zytiga), usado para câncer de próstata, custa R$ 11 mil. O gefitinibe (Iressa), para câncer de pulmão, custa cerca de R$ 4 mil.

“Nem sempre as normas da ANS são cumpridas pelas operadoras de saúde. Além disso, a resolução tem algumas limitações, pois obriga a cobertura só para alguns tipos de câncer e algumas drogas orais. Se o projeto se tornar lei, os pacientes terão mais uma garantia e mais segurança”, avalia Antonieta.

Ideia. A ideia do projeto de lei surgiu em 2011 em uma audiência pública realizada no Senado que discutia os direitos dos pacientes com câncer. De acordo com a senadora, hoje em dia cerca de 40% dos tratamentos oncológicos indicam medicamentos orais de uso domiciliar em substituição à internação hospitalar ou ambulatorial. Segundo ela, em 15 anos, 80% dos tratamentos oncológicos serão feitos na casa do paciente, com medicamentos de uso oral.

Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar ( Fenasaúde) informou que defende que qualquer iniciativa no sentido de incorporação de coberturas obrigatórias pelos planos de saúde seja feita por meio do rol de procedimentos da ANS em vez de ser por projeto de lei, pois o rol é atualizado a cada dois anos com participação das operadoras e entidades.

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) diz que a iniciativa é um avanço na área de saúde suplementar. As duas afirmam, entretanto, que as alterações nas coberturas mínimas obrigatórias acarretam crescimento das despesas das operadoras.





28/08/2013 23h20 - Atualizado em 28/08/2013 23h23

ANS corta 246 planos de saúde


no Rio de Janeiro e no Espírito Santo

Planos descumpriram prazos estupulados para consultas e cirurgias.
De março a junho deste ano, foram mais de 17 mil reclamações recebidas.

Do G1 Rio
A agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS) suspendeu a comercialização de 246 planos de saúde de 26 operadoras, com a suspensão valendo a partir de sexta-feira(30). A decisão foi obtida no Tribunal Regional Federal(2ª Região) e notificada nesta quarta-feira(28).
A decisão ocorreu com base no pedido feito pela agência para a reconsideração de liminar divulgada na última semana. Os planos de saúde suspensos descumpriram os prazos estipulados pela agência para a realização de consultas, exames e cirurgias, ou negaram indevidamente a cobertura.
Os planos de saúde que tiveram a comercialização suspensa descumpriram os prazos estipulados pela Agência para a realização de consultas, exames e cirurgias, ou negaram cobertura indevidamente. De março a junho de 2013, foram recebidas 17.417 reclamações sobre operadoras.
Desde 2012, os números indicam a o fim da comercialização de 618 planos e 73 operadoras.



14/08/2015 17h44 - Atualizado em 14/08/2015 17h58

ANS suspende venda de 73 planos de saúde; veja a lista

Objetivo da medida é garantia do atendimento aos consumidores, diz órgão.
15 operadoras foram afetadas por desrespeito a prazos e outras queixas.

Do G1, em São Paulo
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspenderá, a partir de quinta-feira (20), a comercialização de 73 planos de saúde de 15 operadoras por não cumprimento dos prazos de atendimento e por outras queixas de natureza assistencial, como negativas indevidas de cobertura.
Segundo a ANS, mais de 3 milhões de beneficiários serão diretamente protegidos pela medida, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos consumidores.
Paralelamente à suspensão, 52 planos de saúde que estavam com a comercialização interrompida poderão voltar a ser comercializados, já que comprovaram melhoria no atendimento ao cidadão.
A lista de planos suspensos está disponível no site da ANS. Clique aqui
A medida é resultado do 14º ciclo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento da ANS.
Das 15 operadoras com planos suspensos nesta etapa, 11 constavam na lista de suspensão do período anterior. Das quatro que não estavam na última lista, duas terão a comercialização de planos suspensa pela primeira vez. Além de interromper a venda, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.
Desde o início do Programa de Monitoramento, 1.140 planos de 155 operadoras já tiveram as vendas suspensas e outros 976 planos voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento.
Veja os planos de saúde que tiveram a venda suspensa:
SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S/A
467305121 Especial Adesão sem Coparticipação sem Franquia
467308125 Executivo Top Adesão sem Coparticipação sem Franquia
467306129 Especial Top Adesão sem Coparticipação sem Franquia
457018089 ESPECIAL TOP
467307127 Executivo Adesão sem Coparticipação sem Franquia
UNIMED PAULISTANA SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
455209061 Integral Uniplan Adesão
701003996 MASTER
455215066 Supremo Uniplan Adesão
455211063 Padrão Uniplan Adesão
470435145 NEW BRONZE ENFERMARIA INDIVIDUAL
470423141 NEW BRONZE ENFERMARIA UNIPLAN EMPRESARIAL
455233064 Padrão Apartamento Adesão
467984129 UP OURO UNIPLAN ADESAO
445908033 PADRÃO
468674138 Original UP Enfermaria Empresarial
455235061 Padrão Apartamento Individual
455234062 Padrão Apartamento Empresarial
445903032 SUPREMO
445917032 SUPREMO
459389098 Padrão Apartamento Uniplan Adesão
470428142 PADRÃO ADV ENFERMARIA UNIPLAN COPARTICIPAÇÃO EMPRESARIAL
455244060 Supremo Uniplan Empresarial
470431142 PADRÃO ADV ENFERMARIA UNIPLAN EMPRESARIAL
459378092 Padrão Apartamento Uniplan Empresarial
701002998 PLENO
467975120 UP BRONZE ENFERMARIA UNIPLAN COPARTICIPACAO EMPRESARIAL
455236069 Padrão Uniplan Empresarial
ODONTOPREV S/A
401862981 INTEGRAL CERD
471200145 PADRÃO DOC SPG CELE
401866984 MASTER CERD
455739075 Bradesco Dental Premium Top CE IO
439460027 FIRST EXTRA CP CERD
465149119 BRADESCO DENTAL INDIVIDUAL IDEAL I - IF LE
437328026 INTEGRAL CP CELE
421757998 Empresarial Dental Plano Top 1
467724122 BRADESCO DENTAL INDIVIDUAL IDEAL III - IF LE
421743998 Empresarial Dental Plano Padrão 1
COOPERATIVA DE USUÁRIOS ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR DO SICOOB LTDA - VIVAMED SAÚDE
462003108 Viva Plus Enfermaria
465991111 VIVA EMPRESA PLUS ENFERMARIA
COOPERATIVA DE USUÁRIOS ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR DO SICOOB LTDA - VIVAMED SAÚDE
470927146 Super Sim I Emp R1 ASC
ASSISTENCIA MEDICO HOSPITALAR SAO LUCAS S/A
469274138 PLANO ESSENCIAL PJ
460341099 PLANO AMBULATORIAL HOSPITALAR OBSTÉTRICO - BRONZE
469636131 PLANO IDEAL PF C/CO
469639135 PLANO IDEAL ADESÃO
W.S. - ADMINISTRADORA DE PLANOS DE SAUDE E ODONTOLOGICO LTDA.
466448125 LIFE BRONZE
FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
466490126 ASSEFAZ RUBI APARTAMENTO EMPRESARIAL
466498121 ASSEFAZ DIAMANTE APARTAMENTO EMPRESARIAL
MEDISANITAS BRASIL ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE S/A.
468739136 MEDISANITAS ESPECIAL ENFERMARIA CE
465097112 CONTRATO INDIVIDUAL E FAMILIAR - PRATA
468743134 PLANO SATURNO ENFERMARIA
PROMED ASSISTENCIA MEDICA LTDA
470207137 Promed Executivo - Enfermaria
412187992 PROMED GOLD ENF
412186994 PROMED EXECUTIVO APART
COOPUS - COOPERATIVA DE USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE DE CAMPINAS
461455101130.1.20 CA
UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DO RIO DE JANEIRO
467691122 Unimed Alfa 2
467683121 Unimed Alfa 2
467669126 Unimed Beta 2
468245129 UniPart Alfa 2
467662129 Unimed Ômega Plus
470458144 Unimed Delta 2 (0114)
467693129 Unimed Beta 2
470453143 Unimed Ômega Plus Dental (0114)
467701123 Unimed Ômega Plus Dental
468252121 UniPart Beta 2
467680127 Unimed Delta 2 Dental  PPE
470451147 Unipart Beta 2 (0114)
467694127 Unimed Delta 2
467677127 Unimed Beta 2 PPE
470452145 Unipart Alfa 2 (0114)
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MAUÁ
468925139 OPÇÃO SAÚDE 21
468931133 OPÇÃO SAÚDE 32
OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE SERRA IMPERIAL LTDA.
457672081 PLANO MEMORIAL TOP 28
ECOLE SERVIÇOS MÉDICOS LTDA
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ANS suspende 73 planos de saúde de 15 operadoras; veja lista

Por iG São Paulo 


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Medida passa a valer a partir do próximo dia 20; operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multas

Por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a partir da próxima quinta-feira (20/08) 73 planos de saúde de 15 operadoras estarão com a comercialização suspensa. Além de interromper a venda, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.
Mais de 3 milhões de beneficiários serão diretamente protegidos, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos consumidores.


Idoso e paciente com doença preexistente não podem ter atendimento recusado em hospitais
LEO FONTES / O TEMPO
Idoso e paciente com doença preexistente não podem ter atendimento recusado em hospitais

Confira as listas completas:
Das 15 operadoras enquadradas na suspensão, 11 são reincidentes. Das quatro que não estavam na última lista, duas terão a comercialização de planos suspensa pela primeira vez.
A medida é resultado de programa que avalia as reclamações de consumidores relativas ao não cumprimento dos prazos máximos de atendimento e demais queixas de natureza assistencial, como negativas indevidas de cobertura.
“Este acompanhamento junto às operadoras de planos de saúde é permanente e contínuo, e a divulgação dos dados apurados é feita pela ANS a cada três meses”, explica o diretor-presidente da ANS, José Carlos de Souza Abrahão.
A ANS recebeu 21.273 reclamações de beneficiários pelos seus canais de relacionamento. Desde o início do Programa de Monitoramento, 1.140 planos de 155 operadoras já tiveram as vendas suspensas e outros 976 planos voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento.
Planos saem da suspensão
Apesar da suspensão, outros 52 planos de saúde que estavam com a comercialização interrompida voltaram ser liberados, já que comprovaram melhoria no atendimento ao cidadão.
    Leia tudo sobre: planos de saúde • ans • suspensão • liberação • operadoras • saúde

    Crise reduz demanda por planos de saúde

    Saúde suplementar registrou em junho o menor crescimento dos últimos 10 anos em número de beneficiários



        

     postado em 14/08/2015 06:00 / atualizado em 14/08/2015 08:28


    Marcos Michelin/EM/D.A Press 2013 25/3/13
    Em junho, os planos de saúde registraram o menor crescimento dos últimos 10 anos em número de beneficiários. O mercado também desacelerou na análise por faixa etária. Entre os mais jovens, o segundo trimestre do ano teve o pior resultado desde 2012, e, entre os mais velhos, houve estagnação e o resultado foi o pior da série histórica. No primeiro semestre de 2015, os usuários de planos de saúde chegaram a 50,5 milhões, no Brasil. O número permaneceu praticamente estável no último trimestre, frente ao período anterior, sendo o menor crescimento em 10 anos para o mês de junho. Nos últimos 12 meses, o avanço no país não ultrapassou 1%.

    O principal sinal de alerta veio do mercado de trabalho. Com o desaquecimento da economia e o avanço do desemprego, os planos coletivos, perderam o ritmo. Os convênios médicos contratados pelas empresas para seus funcionários são o principal destaque do setor.

    Outro indicador de que os efeitos da crise no emprego estão impactando no desejo das famílias de contratarem um plano é a desaceleração é o crescimento por faixa etária. Para cada trimestre, desde março de 2014, as variações em 12 meses do número de usuários mais jovens, de 0 a 18 anos e de 19 a 58 anos, diminuíram. Em junho de 2015, o crescimento de 0,2% da faixa etária de 0 a 18 anos foi o menor desde março de 2012. Já o avanço dos usuários entre 19 e 58 anos foi o menor da série histórica, iniciada em 2000, segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

    Em Minas Gerais, o mercado encolheu mais que a média nacional. Enquanto, no país, a base de usuários permaneceu estável, em Minas caiu 0,5% no segundo trimestre frente ao período anterior. No ano, a redução foi de 0,7%. Nos últimos 10 anos, o mercado de planos de saúde apresentou alta expressiva alta, saltando de 34,4 milhões para 50,5 milhões de usuários. No entanto, a partir de setembro de 2010, a variação em 12 meses começou a perder a força. Segundo estudo do IESS, os planos de contratação coletiva puxaram a baixa no ritmo, já que representam 66,5% dos contratos. No acumulado em 12 meses, os planos individuais tiveram uma baixa de 0,3%.

    O sistema de cooperativas Unimed tem participação próximo a 60% no mercado de planos de saúde em Minas. O presidente da Unimed Federação Minas, Marcelo Mergh Monteiro, diz que, neste momento, o foco está na redução de custos, como a utilização de serviços compartilhados dentro do sistema. A projeção da federação é manter a carteira, mas não há perspectiva de crescimento. “Com a queda de usuários nos planos de saúde, aumenta a sobrecarga na saúde pública (SUS) em um momento de crise na economia.”

    Segundo o executivo, no interior do estado, dentro das cooperativas Unimed, a carteira dos planos individuais e familiares está sendo mantida, enquanto nas cidades de maior porte as demissões no mercado de trabalho pressionam os planos coletivos. “Como muitas operadoras deixaram de oferecer o plano individual, essa carteira vem se mantendo na Unimed.”

    IDADE Outro alerta para o setor é o crescimento das faixas etárias acima de 59 anos, que são aquelas que mais consomem recursos e exigem estratégias das operadoras, como gestão eficiente com maior produtividade e menores custos, além de investimentos em ações preventivas. Segundo estudo do IESS desde março de 2013, a faixa etária de idosos tem crescido acima das demais faixas na comparação em 12 meses. Os idosos representam 12,9% do público das operadoras, superior à porcentagem deles na população brasileira: 11%. Ao mesmo tempo, é observado o crescimento mais lento de beneficiários em idade ativa, já que essa faixa etária sofre os impactos do mercado de trabalho.


    Operadoras de planos de saúde têm mais despesa do que receita, diz FenaSaúde

    Criado em 10/08/15 21h04 e atualizado em 10/08/15 21h47
    Por Alana Gandra Edição:Maria Claudia Fonte:Agência Brasil

    A despesa total das 24 operadoras de planos de saúde associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) cresceu 18,1% nos últimos 12 meses, em comparação aos 12 meses anteriores encerrados em março. É o que indica o Boletim Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários da entidade, divulgado hoje (10), no Rio de Janeiro.
    As despesas incluem gastos administrativos, assistenciais, comercialização e pagamento de impostos. “É uma taxa elevada, que inspira atenção por parte das empresas e da sociedade, que paga as mensalidades”, disse o economista Sandro Leal, gerente-geral da FenaSaúde. A despesa total alcançou R$ 53,4 bilhões no período analisado.
    A receita das afiliadas à FenaSaúde somou R$ 54,3 bilhões, com expansão de 14,3%. Segundo Leal, a folga no orçamento das operadoras foi de cerca de R$ 1 bilhão. Considerando todo o mercado de saúde suplementar, a despesa total atingiu R$ 134,8 bilhões, com aumento de 15,4%. A receita somou R$ 134,4 bilhões, com expansão de 14,7%, segundo o boletim.
    O resultado operacional do mercado mostrou um 'déficit' de R$ 1,3 bilhão nos últimos 12 meses até março deste ano. Leal disse que esse é o resultado médio global do setor. São  1.180 operadoras no mercado, com companhias “indo bem e outras indo mal”, afirmou o gerente. Se o setor de saúde suplementar pudesse ser consolidado em uma única empresa, ele estaria dando 'déficit' hoje”, disse.
    Segundo o economista, é preciso olhar os gastos na área da saúde e ver como estão sendo alocados. Na sua opinião, um dos pontos que precisa ser reavaliado é o de órteses e próteses, que já foram objeto de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional, resultando em medidas do Ministério da Saúde para proteção dos consumidores de planos e de usuários do sistema público de saúde. “A FenaSaúde considera que essa parte precisa de atenção especial, porque tem uma série de problemas e falhas de mercado”.
    O boletim mostra que as despesas pagas por consultas, terapias, internações e exames feitos pelos beneficiários de planos e seguros privados de saúde subiu 18% no âmbito da FenaSaúde e 16% no mercado de saúde suplementar como um todo, totalizando, respectivamente, R$ 45,2 bilhões e R$ 110,5 bilhões nos 12 meses encerrados em março deste ano. O aumento se deve à elevação de preços de materiais e à ampliação da utilização.
    “Os dois fatores combinados levam a uma taxa de crescimento global incompatível com o poder de remuneração da sociedade. Esse é o ponto. Não temos uma economia que nos permita estar tranquilos com um setor que tem uma dinâmica de custo dessa magnitude”, afirmou Sandro Leal. Ele acha que a qualquer momento pode ser afetada a capacidade de pagamento das pessoas e também das empresas. “O momento é de pressão de custo e de se discutir como melhor equacionar esse crescimento do custo”.
    Números da Agência de Saúde Suplementar (ANS) mostram que em 12 meses encerrados em junho deste ano, o setor médico hospitalar cresceu 1%, totalizando 50,5 milhões de beneficiários, enquanto planos exclusivamente odontológicos evoluíram 4,9%, alcançando 21,5 milhões de beneficiários em todo o país.
    Houve uma desaceleração em relação ao período junho de 2013 a junho de 2014, quando a base de planos de assistência médica cresceu 3,2%, disse o economista. Ele acha que a pressão de custo, em algum momento, vai refletir para beneficiários de planos de saúde e mercado de trabalho, que teve desaquecimento. "O setor já começa a sentir os efeitos da desaceleração do crescimento", disse.

    CREATIVE COMMONS - CC BY 3.0


    Os preços médios dos planos de saúde particulares no Brasil


    BrianAJackson/Thinkstock
    Custo do plano de saúde
    Calculadora e estetoscópio: escassos no mercado, valores de planos individuais e familiares podem atingir, em média, até R$ 1.813.

    São Paulo - Os preços dos planos de saúde individuais e familiares podem variar entre 60 reais e 1.813 reais por mês nas operadoras de grande porte, com mais de 100 mil beneficiários. É o que apontam dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 
    O plano individual é o único tipo de plano que pode ser contratado pelo consumidor particularmente. Já os planos coletivos por adesão só aceitam clientes vinculados a uma associação profissional, sindicato ou órgão equivalente e os planos coletivos empresariais só podem ser contratados por empregados de empresas que ofereçam o benefício.
    O tíquete médio dos planos individuais oferecidos por cada operadora de planos de saúde passou a ser divulgado pela ANS no último boletim de Dados Integrados de Qualidade Setorial, disponível no site da agência reguladora.

    A entidade não divulga o tíquete médio de planos individuais de todas as operadoras, mas as empresas que tiveram a informação listada são responsáveis por 72% dos beneficiários de planos de saúde no país, o que torna a amostra representativa. A ANS opta por não incluir os dados das operadoras cujos dados são considerados inconsistentes e daquelas que estão em fiscalização. 
    Comparar os preços de planos de saúde pode ajudar o consumidor a economizar e planejar o orçamento para acomodar a despesa, que aumenta conforme a idade do beneficiário (veja como evitar surpresas com o plano de saúde na aposentadoria).
    No entanto, o custo não deve ser o único fator analisado pelo consumidor na hora de contratar um plano. Extensão da cobertura, qualidade da rede credenciada e atendimento da operadora também devem fazer parte da decisão (veja quais são os melhores e os piores planos de saúde de 2014).
    Veja a seguir quanto custam, em média, os planos individuais oferecidos por operadoras com mais de 100 mil beneficiários no país.  As Unimeds de diferentes regiões aparecem separadas na lista porque, mesmo fazendo parte de uma cooperativa, suas unidades são autônomas:
    Operadora de saúdePreço médio de plano individual por mêsQuantidade de planos individuais em comercialização
    Omint R$ 1.813,8412
    Vitallis R$ 603,6611
    Prevent Senior PrivateR$ 367,594
    Central Nacional Unimed R$ 354,8415
    Unimed Natal R$ 341,2914
    Unimed de SantosR$ 323,235
    Unimed de João PessoaR$ 316,486
    Unimed de FortalezaR$ 315,2220
    Unimed de Juiz de Fora R$ 310,8713
    Centro Clínico GaúchoR$ 307,4716
    Unimed Vitória R$ 306,652
    Unimed CuritibaR$ 300,3110
    Unimed Norte/Nordeste R$ 296,055
    Amil R$ 288,989
    Unimed de Ribeirão PretoR$ 288,779
    Unimed MaceióR$ 286,4019
    Unimed Campo GrandeR$ 284,4815
    Unimed UberlândiaR$ 279,349
    Unimed de Santa CatarinaR$ 274,3626
    Unimed do ParanáR$ 271,213
    Unimed Grande FlorianópolisR$ 269,3225
    Unimed São GonçaloR$ 268,3116
    Unimed CuiabáR$ 264,8310
    Grupo Hospitalar do Rio de JaneiroR$ 262,4956
    Unimed Nordeste RSR$ 257,3415
    Unimed de BlumenauR$ 252,8318
    Unimed GoiâniaR$ 244,4311
    Unimed CampinasR$ 239,1816
    SeisaR$ 234,993
    Santa Helena R$ 232,265
    Associação do plano de saúde da Santa Casa de SantosR$ 219,898
    Unimed Belo HorizonteR$ 209,0111
    Unimed de LondrinaR$ 207,6119
    Unimed Vale do Taquari e Rio PradoR$ 205,3611
    SobamR$ 201,8810
    Unimed de PiracicabaR$ 196,925
    Unimed JundiaíR$ 193,018
    Unimed São José do Rio PretoR$ 191,586
    Samp Espírito SantoR$ 184,228
    Unimed MaringáR$ 181,0112
    São FranciscoR$ 172,4234
    Fundação São Francisco XavierR$ 162,288
    MedisanitasR$ 158,604
    Biovida R$ 152,4516
    Unimed DivinópolisR$ 146,1113
    Clinipam Clínica ParanaenseR$ 132,1011
    Hapvida Assistência MédicaR$ 61,0576
    Fonte: ANS
    A lista considera apenas as operadoras de saúde de maior porte, com atuação nacional ou regional, e que atualmente comercializam planos de saúde individuais - razão pela qual a SulAmérica e a  Bradesco Saúde não foram incluídas.
    Entre as operadoras de planos de saúde com mais de 1 milhão de beneficiários, apenas a Amil, a Central Nacional Unimed e a Hapvida comercializam planos individuais. 
    Apesar de prever duas formas de contratação de planos de saúde: individual e coletivo, a lei não obriga as operadoras a comercializarem os dois tipos de produtos. 
    De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), as opções de planos individuais disponíveis no mercado podem ser ainda menores.
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    Pesquisa recentemente divulgada pela associação aponta que 50% dos planos de saúde individuais e familiares com cobertura completa (ambulatorial, hospitalar e obstetrícia) que são oferecidos pelas dez maiores operadoras de cada estado não são comercializados pelas operadoras de saúde, apesar de estarem registrados na ANS.
    O IDEC também verificou no levantamento que, entre as 26 capitais estaduais e Brasília, em cinco delas não há qualquer opção de plano individual dentro das características pesquisadas (Belo Horizonte, Macapá, Salvador, São Luís e Vitória). Em outras 11 capitais, somente uma operadora – a Unimed – comercializa planos de saúde individuais com essas características. 
    O levantamento foi feito entre os dias 18 de maio e 2 de junho. O IDEC consultou os dados do Guia ANS e, posteriormente, os confrontou com as informações fornecidas pelo atendimento telefônico das operadoras. 
    A ANS contesta o resultado da pesquisa do IDEC, ao apontar que, das 1.199 operadoras de planos de saúde com registro ativo no país, 78% possuem planos individuais registrados para comercialização. 
    Caso um beneficiário tente contratar um plano de saúde incluído no Guia da ANS e a operadora informar que ele não é mais comercializado, a ANS orienta que o problema seja relatado à agência pois a prática pode ser considerada um indício de infração. 
    Escassez de planos individuais prejudica o consumidor
    A escassez de planos de saúde individuais é prejudicial ao consumidor, já que esse tipo de plano é o único que tem percentual máximo de reajuste de preço definido pela ANS. Esse tipo de plano também é o único que impede que a operadora rescinda o contrato por vontade própria - salvo em caso de fraude ou falta de pagamento.
    Joana Cruz, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) aponta que, como nos contratos coletivos por adesão esses pontos não são regulados, há maior liberdade para impor aumentos na mensalidade e dispensar o consumidor quando ele está doente ou idoso, o que traz insegurança financeira aos beneficiários.
    Outra desvantagem é que, quanto menor a oferta de planos individuais no mercado, menor é a concorrência entre as empresas, o que pode elevar os preços cobrados pelos serviços.
    A ANS afirma, em nota, que a disponibilidade de planos de saúde para comercialização no mercado, inclusive por faixas de preço, extrapola o seu poder de atuação e regulação. Os tipos de planos à venda podem ser definidos livremente por cada operadora, desde que sejam respeitadas as leis que regulamentam cada categoria de plano.
    Mesmo que os reajustes de preços em planos coletivos por adesão dependam de negociações entre associações com as operadoras de saúde, a ANS aponta que monitora esses reajustes. Caso a operadora não informe o reajuste praticado, ou haja denúncia de aplicação de reajuste diferentes do informado à ANS ou previsto em contrato, as operadoras podem ser penalizadas, diz a agência.  
    Respostas
    EXAME.com entrou em contato com as operadoras que apresentaram os tíquetes médios mais altos da lista.
    A Omint, especializada em planos de saúde voltados para famílias das classes A e B+, aponta algumas características dos planos que fazem com que seu tíquete médio seja o mais elevado da lista: rede de 700 de médicos renomados credenciados, muitos exclusivos da operadora; rede hospitalar composta por hospitais de primeira linha como o Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês; emissão de autorização para internação e realização de procedimentos cirúrgicos em até seis horas e reembolso de consultas feitas fora da rede credenciada em 24 horas.
    Já a Vitallis informa que cobra de 85,96 reais a 732,59 reais por mês por seus planos individuais, de acordo com a faixa etária do beneficiário. A operadora contesta o valor divulgado pela ANS, afirmando que o preço médio real de sua carteira individual é de 140 reais.
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    Contratação de planos de saúde cresce 1% em junho, diz IESS


    BrianAJackson/Thinkstock
    Custo do plano de saúde
    Segundo levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, existem mais de 50 milhões de planos contratados no país
    Renato Carvalho, do Estadão Conteúdo

    São Paulo - O total de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalar cresceu 1% em junho na comparação com junho de 2014. Segundo levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), eram 50,5 milhões de planos contratados ao final do primeiro semestre de 2015.
    Na comparação com o trimestre findo em março não houve variação no número de vínculos em relação ao período de abril a junho.
    Em planos coletivos empresariais, com 33,60 milhões de beneficiários, o número apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e alta de 1,4% na comparação anual.

    Com 9,81 milhões de vínculos, os planos individuais registraram queda de 0,3% na variação de 12 meses e de 0,1% em comparação ao trimestre anterior.
    Em junho, os planos coletivos por adesão registraram 6,77 milhões de beneficiários, alta de 2,2% na variação de 12 meses, e de 0,5% em relação ao trimestre anterior.
    "Temos acompanhado de perto o desempenho dos planos coletivos empresariais, que respondem por mais de 66% vínculos médico-hospitalar, porque as demissões podem resultar em queda de volume de beneficiários.
    Felizmente, isso ainda não aconteceu", afirma Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS. As informações do boletim do IESS se baseiam em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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    Cidade e Região

    Plano de saúde dos servidores da Prefeitura terão reajuste de 23%

    O valor do plano de saúde da Prefeitura de Uberlândia sofrerá reajuste de 23% a partir deste mês. Com isso, o desconto na folha de servidores que recebem de R$ 1.801 a R$ 2.034 e têm adesão ao plano Rede Própria Enfermaria passará de R$ 110 a R$ 136. Apesar do reajuste, o Município ampliou, de R$ 1.690 a R$ 1.800, a faixa salarial dos servidores isentos de abatimento na folha.
    Dos 18 mil funcionários públicos da Administração Municipal, 12 mil, incluindo dependentes, têm adesão ao plano de saúde. Segundo o diretor de desenvolvimento humano da Prefeitura, Abel Melo Borges, não haverá reajustes em coparticipações, como em exames médicos e radiografias.
    Servidores que quiserem continuar com o plano de saúde devem manifestar interesse até o dia 31 de maio no setor comercial da empresa responsável pelo convênio, a RN Saúde, que fica na rua Virgílio Melo Franco, no bairro Tabajaras.
    Nova Licitação
    Até o final deste mês sai o edital da licitação para a contratação da empresa responsável pelo plano de saúde dos servidores da Prefeitura. Segundo o diretor de desenvolvimento humano da Prefeitura, Abel Melo Borges, a atual empresa responsável pelo serviço, RN Saúde, executará os trabalhos até setembro.
    Plano de saúde individual com novo reajuste é prioritário, diz setor Por Beth Koike | Valor SÃO PAULO  -  Operadoras de planos de saúde, reunidas na associação do setor (Abramge), avaliam que a prioridade do novo governo para este mercado, no curto prazo, deve ser a aprovação de um convênio médico individual com uma fórmula de reajuste diferente d

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    Porto Alegre

    Secretaria de Saúde interdita Hospital Parque Belém

    Pacientes internados serão transferidos ou receberão alta

    12/05/2016 - 07h52min | Atualizada em 12/05/2016 - 16h10min
    Secretaria de Saúde interdita Hospital Parque Belém Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
    Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
    O Hospital Parque Belém foi interditado pela Equipe de Vigilância de Serviços de Interesse à Saúde da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde/Secretaria Municipal de Saúde (EVSIS/CGVS/SMS) na tarde desta quarta-feira. 
    Com a interdição, o hospital não poderá mais internar novos pacientes. Os pacientes internados deverão ter alta ou ser transferidos para outros serviços de saúde, com corresponsabilização dos familiares. Não há pacientes internados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
    No momento da interdição, 12 pacientes estavam no local e, de acordo com Anderson Lima, coordenador-geral da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, precisam ser transferidos imediatamente. A Vigilância em Saúde da Capital diz que acionará, ainda nesta quinta-feira, o Ministério Público para que entre em contato com as famílias dos internados e com a clínica privada que terceiriza a área psiquiátrica do Parque Belém para que a remoção seja providenciada.
    Publicidade
    Além do auto de interdição, um auto de infração também foi lavrado e entregue ao estabelecimento. As irregularidades apontadas no documento foram internação psiquiátrica com característica de asilo, não oferecendo serviços de assistência social, ocupacional e de lazer; ausência de profissional médico no plantão, assinaturas e carimbo médico nas prescrições e de evolução e plano de alta médica; instalações físicas infestadas de cupins; e teto, paredes, piso e aberturas danificadas.
    Segundo Lima, o estabelecimento, a partir da data da interdição – que é provisória – tem 15 dias para apresentar a defesa ao órgão. Uma junta, composta por membros da Vigilância, vai analisar a manifestação do hospital. As penas previstas são multa leve, grave ou gravíssima ou suspensão parcial ou total das atividades.
    O embasamento jurídico são as leis federais 6.437 (art. 10) e 10.216/01, que tratam da reforma psiquiátrica em âmbito nacional.  A diretoria do hospital ainda não se manifestou sobre o assunto.

    Direitos Dos Consumidores – Como Garantir Cobertura Do Plano De Saúde ?

    Com as mudanças em muitos planos de saúde e restrições para tipos de exames, os consumidores se encontram desamparados em horas de necessidade. Doenças como dengue e H1N1, que precisam de exames com resultados rápidos, não são cobertos pelos planos e pesam no bolso do paciente, que já está fragilizado com a situação da doença. Quais os direitos do consumidor nesse momento? Ele pode exigir a cobertura do plano de saúde?
    Normalmente os procedimentos são urgentes, e os segurados não têm tempo para aguardar um retorno da seguradora após a reclamação formal
    Lidar com problemas de saúde mexe com a vida de todas as famílias. Em busca de segurança na hora da doença e para não depender do serviço público, as pessoas buscam participações em planos de saúde que garantam coberturas em casos de necessidade. Os mais utilizados são os adquiridos como benefício trabalhista, na empresa, mas também existem os planos coletivos por adesão e, em raros casos, os individuais – que se tornaram escassos e caros. Em épocas de desemprego e surtos na saúde, como H1N1, Zika e Dengue, é preciso ter a garantia de um bom atendimento. Como ter a certeza de que seu plano oferece a cobertura adequada? Como agir em caso de recusa de exames e procedimentos? Os planos têm a liberdade de negarem serviços? O advogado Paulo Henrique Kurashima, sócio do escritório AMK, esclarece alguns pontos.
    1) Quais os tipos de procedimentos que o convênio médico pode negar?
    Em regra, os convênios podem negar qualquer exame e tratamento que entenda não estarem cobertos pelo seguro contratado. O maior foco aqui, sem dúvida, são as negativas de cirurgias, principalmente para colocação de próteses (joelho, quadril, stent, marcapasso, etc), além das exclusões de cirurgias de alta complexidade (intrauterina, transplantes, etc). As negativas também podem ocorrer por não ser o hospital da rede referenciada, carência, doença pré-existente).
    Recentemente, devido ao alto custo dos tratamentos, as seguradoras também têm negado o fornecimento de medicamentos para o tratamento de neoplasias (câncer), Hepatite C, diabetes, bomba de insulina, etc. A negativa, neste caso, ocorre especialmente em decorrência do tipo de tratamento, pois o medicamento é ministrado em casa, o que eles chamam de tratamento ambulatorial, ou seja, fora do regime de internação. As negativas também podem ser decorrentes de divergência entre o que é necessário ou não, como as estéticas (bariátricas, dermolipectomia, mamoplastia e outras), decorrentes do emagrecimento acelerado e o excesso de pele. Todas essas negativas, se lícitas ou não, dependem da interpretação do contrato, e também do entendimento do juiz.
    2) O convênio pode negar um exame ou procedimentos previamente autorizado em contrato? Qual o respaldo da lei para que um convênio altere os procedimentos autorizados? O cliente precisa ser avisado antes?
    Não poderia, porém pode ocorrer. O rol de exames e procedimentos ao qual os convênios estão vinculados é editado pela ANS. Dessa forma, em tese, se a ANS autorizar a negativa, a seguradora estaria autorizada a não custear o tratamento/exame. Todavia, também há entendimentos que obrigam as seguradoras a custear qualquer tratamento, pois eles são constantemente aprimorados em outros países e por isso as pessoas buscam na Justiça autorização para tais procedimentos, ainda que não testados no Brasil e aprovados pela ANVISA. A questão aqui é que não se costuma listar um rol de exames e procedimentos nos contratos de seguro. Quem faz isso é a ANS, que tem o Rol, e altera a toda hora quais são obrigatórios.
    3) Como agir no caso de necessidade de um procedimento que o convênio não autoriza? Acionar a Justiça, contatar advogado, pagar e depois correr atrás de seus direitos? Quais os direitos do consumidor nessa hora?
    Primeiramente, o segurado deve registrar uma reclamação na ANS e tentar a autorização administrativamente. Porém, normalmente os procedimentos são urgentes, e os segurados não têm tempo para aguardar um retorno da seguradora após a reclamação formal. Neste caso, se o segurado tiver dinheiro, e não for passar necessidade, o mais indicado seria o pagamento das despesas, e a discussão posteriormente na justiça quanto à obrigação das seguradoras em custear o procedimento antes negado. O que mais ocorre é o ajuizamento da ação, e autorização do juiz liminarmente, obrigando a seguradora a custear o tratamento, ou pelo menos suspendendo a cobrança até o julgamento do processo. Dependendo do caso, além do custeio do tratamento, alguns juízes também fixam indenização por dano moral pela negativa abusiva das seguradoras.
    4) Testes de doenças graves como dengue e H1N1, que não são cobertos pelos convênios e são caros, como fazer para ser ressarcido ou ter retorno rápido? O consumidor pode cobrar do convênio esse valor?
    A cobertura pela seguradora depende muito se o contrato tiver uma previsão para cobertura de investigação diagnóstica, quando realizada voluntariamente, sem que o segurado esteja internado, ou em atendimento no PS. No entanto, havendo justificada necessidade do procedimento, ainda que não tenha cobertura contratual, a tendência é que o exame seja autorizado judicialmente, e o custo seja repassado às seguradoras.
    Aposentados e demitidos sem justa causa podem continuar com plano de saúdeA maior vantagem da manutenção é não ter que cumprir prazos de carência

    Publicado em: 09/05/2016 07:24 Atualizado em:
    No momento da aposentadoria, uma das principais preocupações dos trabalhadores é com o plano de saúde. Muitos ficam apreensivos com o fato de terem que contratar um novo seguro e cumprir os longos prazos de carências exercidos pelas operadoras. Uma regra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) garante que os antigos trabalhadores e até mesmo os demitidos sem justa causa têm direito de manter as condições de cobertura assistencial, ou seja, os mesmos de quando usavam o plano na vigência do contrato de trabalho (leia as regras em Fique de olho).

    A ANS permite que o aposentado ou demitido permaneça com o seguro de saúde desde que ele tenha contribuído mensalmente com desconto no contracheque. Nesse caso, o empregador pode escolher se o ex-funcionário fica com o mesmo plano dos empregados ativos ou em um exclusivo para demitidos e aposentados. A exceção para continuidade do seguro é quando o benefício foi pago integralmente pela empresa ou de forma coparticipativa — sem desconto de mensalidade, mas apenas de procedimentos realizados.

    Susana Fernandes Rascop, 54 anos, aposentou-se há menos de dois meses e foi avisada sobre a possibilidade de permanecer com o plano de saúde. A ex-bancária decidiu manter o benefício, principalmente pela vantagem de não precisar mais cumprir novos prazos para fazer procedimentos. “A empresa explicou como seria o plano a partir de agora e detalhou os custos que eu teria. Quando a gente se aposenta, quer ter a tranquilidade de um seguro de saúde. Se eu mudasse de operadora, teria que cumprir carência e ainda pagar mais caro”, disse. Susana também manteve o serviço para o marido, que é dependente dela no seguro. “Nossa saúde está em dia, mas é importante ter um produto desse para qualquer situação”, completou.

    De acordo com as regras, o demitido pode permanecer no benefício por tempo equivalente a 1/3 do total de pagamento do plano de saúde — sendo o mínimo de seis meses e o máximo de dois anos. O aposentado com menos de 10 anos de empresa pode continuar com o seguro. Cada ano trabalhado vale por um ano a mais de plano. Se o período for inferior a um ano, o direito será equivalente ao tempo que pagou pelo serviço. O trabalhador com mais de 10 anos de vínculo com a empresa pode permanecer no seguro até o fim da vida, ou enquanto o ex-empregador mantiver o benefício ativo para todos os empregados.


    Metalúrgicos ganham batalha judicial do plano de saúde

    Desde 2013. Batalha jurídica envolve aposentados e durou três anos. Valores cobrados a mais serão devolvidos

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    11 MAI 2016Por Da Reportagem11h30
    Aposentados metalúrgicos estão na luta contra reajuste no plano de saúde da UsiminasFoto: Matheus Tagé/DL
    O Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista teve decisão favorável junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo em relação ao Plano de Saúde dos trabalhadores ­aposentados da ­categoria.
    Em decisão unânime, os desembargadores deliberaram manter a decisão de 1ª Instância, condenando a Fundação São Francisco Xavier (Usiminas), a aplicar os mesmos índices de reajuste do plano praticados aos trabalhadores ativos. Além disso, acataram a justificativa de que o aumento da semestralidade deve-se a separação entre ativos e aposentados.
    A sentença determina a devolução dos valores cobrados à mais a partir de 2013, com o abatimento em mensalidades futuras dos beneficiários do plano.
    Com o objetivo de prestar mais esclarecimentos sobre o assunto, o Sindicato está convocando os aposentados para reunião que será realizada nesta quinta-feira, dia 12, às 15h30, na subsede de Santos, situada na av. Ana Costa, 55.
    Sindicato debate hoje as OSs com especialistas na Unifesp
    Os problemas trazidos pela chamada publicização das políticas públicas, tendência que tem se disseminado em prefeituras e governos estaduais e federal, por meio dos contratos firmados com as chamadas Organizações Sociais (OSs), serão tema de um debate hoje, às 18h30, na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
    Organizado pelo Projeto Ataque aos Cofres Públicos, ligado ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (SINDSERV), o evento é aberto. Especialistas com vivencia na modalidade discorrerão sobre o tema “O Desvio dos Recursos da Sociedade e o Desmonte dos Serviços Públicos pelas Organizações Sociais: Como enfrentar?”.
    A mesa, mediada pelo presidente do SINDSERV, Flávio Saraiva, terá a participação da doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e professora da Unifesp, Virgínia Junqueira; do promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Combate à Corrupção de Goiás, Fernando Krebs, e da presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Ana Maria Ramos Estevão.
    Krebs foi o promotor que conseguiu neutralizar, por meio de ação civil pública, a tentativa do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), de instituir a terceirização das escolas estaduais via OSs. O processo de chamamento público foi suspenso na Justiça ao mesmo tempo em que estudantes chegaram a ocupar dezenas de escolas em Goiânia e outros municípios para barrar a terceirização.
    O promotor Krebs falará sobre esta e outras experiências no combate a modelos similares de terceirização da saúde e da segurança pública.
    Já as professoras Virgínia Junqueira e Ana Maria Estevão tratarão dos reflexos que tais modalidades de gestão trazem na qualidade das políticas públicas, em especial na saúde, com precarização da mão de obra e sucateamento dos ambientes de trabalho. Sindicato diz que são  muitos os reflexos nocivos deste modelo de gestão.
    Sindicalista fala dos problemas que ocorrem em Santos e Região
    Santos é o município da Baixada Santista que por último aderiu à contratação de OSs. Após muita polêmica e nenhuma discussão com a sociedade, em 2013 a Câmara aprovou o chamado Programa Municipal de Publicização, autorizando a entrada de Organizações Sociais em quase todas as áreas da administração municipal. A UPA Central foi o primeiro equipamento a experimentar a modalidade de gestão, assim que foi inaugurada, em 15 de janeiro deste ano.
    Quatro meses depois, a unidade passa a ser alvo de investigação no Ministério Público. Entre as irregularidades em investigação está a morte de um paciente, achado por acaso em parada cardiorrespiratória no banheiro da unidade.
    Para o presidente do SINDSERV, Flávio Saraiva, a realidade das OSs está fartamente radiografada na Baixada Santista e em todos os cantos do Brasil. Situações tenebrosas em vários municípios, com direito a casos de desvios de dinheiro público e corrupção aparecem frequentemente, seja por denúncias na imprensa, por inquéritos e investigações do Ministério Público ou por condenações em órgãos de controle como os tribunais de contas.
     “Estamos diante do mesmo processo no Hospital dos Estivadores, a ser entregue para essas mesmas entidades que atuam como saqueadoras de dinheiro do SUS e de direitos da população.

    08/05/2016 10h09 - Atualizado em 12/05/2016 16h57

    Planos de saúde têm menor número de clientes em Campinas desde 2012

    Operadoras perderam 6,7 mil usuários no primeiro trimestre/2016, diz ANS.
    Índice de desemprego reflete queda; SUS registra alta de 10% na demanda.

    Fernando PacíficoDo G1 Campinas e Região
    Os planos de saúde médico-hospitalares registraram, em março, o número mais baixo de clientes em Campinas (SP) desde setembro de 2012, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A pesquisa mostra que as operadoras perderam 60 mil clientes em 12 meses, entre eles, 11,1% durante o primeiro trimestre deste ano.

    Segundo o estudo, a cidade tinha 605,2 mil beneficiários em março - total que representa pelo menos 51,9% da população de 1,1 milhão de habitantes. O cliente considerado na pesquisa foi o titular do plano e ele pode ter mais pessoas vinculadas como dependentes, informou a ANS.

    Os planos chegaram a ter 665,2 mil clientes em março de 2015, entretanto, ocorreram quatro quedas consecutivas na quantidade, de acordo com a agência. Os dados são trimestrais.
    Arte G1 - Planos de saúde perdem clientes em Campinas, SP (Foto: Taiane Moretti / Arte G1)
    Desemprego gera perdas
    A redução de clientes nas operadoras de plano de saúde ocorre em meio à recessão e ao aumento do desemprego no país, que ficou em 10,9% no primeiro trimestre, informou o IBGE.

    Desde março do ano passado, informou a ANS, as operadoras perderam 6,5 mil beneficiários de Campinas que usavam planos individual ou familiar; 37,5 mil antes contemplados no pacote coletivo empresarial; além de 15,3 mil até então atendidos em planos coletivo por adesão.

    "É difícil garantir que haverá novas quedas, mas os sinais econômicos não indicam melhora a curto prazo. Se houver aumento de desemprego, também haverá impacto nos planos. Por enquanto, somente para 2017 é possível esperar alguma melhora", avaliou o superintendente-executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), Luiz Augusto Carneiro.

    Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Campinas acumulou 193,4 mil demissões no período avaliado, ante 174,1 mil admissões. Com isso, 19,2 mil vagas foram fechadas. Para o IESS, o preço dos planos não deve variar por causa dos reflexos gerados pela crise financeira.

    "Nenhuma empresa tem interesse em vender seu plano mais caro do que um concorrente e perder mercado. Além disso, os custos dos planos de saúde crescem de forma contínua há muitos anos. Nesse contexto, parece ser muito difícil o plano conseguir reduzir os valores dos preços e também não deve haver grandes altas", explicou Carneiro.
    Considerando-se as 20 cidades da Região Metropolitana (RMC), os planos perderam 100,3 mil clientes desde março do ano passado - 15,4 mil neste primeiro trimestre, informou a ANS.
    Beneficiários de assistência médica em Campinas
    Plano/períodoIndividual
    ou familiar
    Coletivo
    empresarial
    Coletivo
    por adesão
    março/2015145.997423.66692.997
    março/2016139.476386.14677.678
    Resultado- 6.521 (4,4%)- 37.520 (8,8%)- 15.319 (16,4%)
    Fonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar
    Reflexos no SUS
    Segundo a Prefeitura, a rede pública de Campinas registrou alta de pelo menos 10% na procura de serviços, em virtude da quantidade de moradores que deixaram de ter planos de saúde. Em nota, o secretário municipal de Saúde, Cármino Antonio de Souza, defendeu que medidas estruturantes estão sendo desenvolvidas para acomodar este aumento e qualificar a demanda.

    “Apesar de todas as dificuldades econômicas e assistenciais que possamos ter, devemos manter nossas portas abertas, já que a saúde é universalizada”, informa texto do secretário.
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